O governo do Planalto chegou à conclusão de que este não é o momento adequado para adquirir um novo avião destinado às viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ênfase recai sobre o controle de despesas, e a aquisição de um novo equipamento seria interpretada como um gasto supérfluo de recursos públicos. Embora o presidente Lula e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, manifestem interesse em um avião novo, a justificativa principal é a necessidade de adequar o Brasil ao cenário internacional.
A aeronave atual não é apropriada para viagens de longa distância, tendo requerido, por exemplo, duas escalas para o encontro do G20 em Nova Délhi, Índia. Em maio deste ano, o presidente substituiu a aeronave presidencial anterior, um Airbus A319 CJ, por um Airbus A330-200 adquirido em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) por US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 400 milhões pela taxa de câmbio atual), da companhia aérea Azul.
O novo avião presidencial apresenta melhorias, como um quarto com cama de casal mais espaçoso e uma sala mais ampla para reuniões durante viagens internacionais.
Lula já realizou 13 viagens desde que assumiu o Planalto, totalizando 49 dias fora do Brasil. O levantamento do Poder360 considera um dia cada vez que o presidente Lula permanece no exterior por mais de 12 horas, seja no dia do embarque ou do desembarque.
O presidente ainda tem pelo menos quatro viagens internacionais programadas até o final do ano, incluindo destinos como Cuba, Estados Unidos, Emirados Árabes e Alemanha.
Em 15 de setembro, Lula embarcará para Havana e posteriormente para Nova York, onde participará das reuniões do G77 e da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), respectivamente.
Crédito da Informação Poder 360