O presidente de uma organização não governamental (ONG) de direitos humanos enfrenta a acusação de estupro, feita por uma de suas funcionárias. O suposto crime teria ocorrido durante um evento realizado em Fortaleza, no mês de novembro do ano anterior. Segundo a denúncia, um membro da entidade teria atuado como cúmplice no incidente.
A vítima relata que compartilhou o mesmo apartamento com os acusados durante um evento voltado para a proteção dos defensores dos direitos humanos. De acordo com o seu depoimento, durante um almoço no primeiro dia do evento, seus colegas estavam visivelmente embriagados. Ela afirma que começou a se sentir sonolenta após ingerir uma cerveja que ganhou de um dos membros da ONG.
Segundo o boletim de ocorrência registrado no Distrito Federal, a mulher alega ter sido conduzida ao quarto em que um colega estava hospedado. Ela relata que lembra de ter recebido um beijo forçado do presidente da ONG, que posteriormente a teria deitado na cama.
A mulher, conforme informações do Metrópoles, afirma que só compreendeu que havia sido vítima de estupro após acordar em seu quarto. Ela menciona indícios do crime, como a sua roupa íntima que estava ao contrário. Até o momento, as autoridades não divulgaram os nomes da mulher, da ONG e do ativista de direitos humanos envolvidos no caso.
O caso de acusação de estupro contra o presidente da ONG será investigado no Ceará, já que o boletim de ocorrência foi registrado cinco meses depois na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, da Polícia Civil do Distrito Federal, onde a ONG de direitos humanos opera. No entanto, uma vez que o crime ocorreu em Fortaleza, a investigação ficará a cargo da Polícia Civil do Ceará.
Crédito/Informação Revista Oeste
Mín. 25° Máx. 42°