Novos dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) destacam um desafio global: das 234 milhões de pessoas que passam por procedimentos cirúrgicos anualmente, aproximadamente 1 milhão perdem a vida devido a infecções hospitalares. No Brasil, as infecções hospitalares afetam 14% das internações, um problema grave que merece destaque, especialmente no Dia Nacional de Prevenção das Infecções Hospitalares, em 15 de maio.
André Oliveira, Gerente de Marketing da Special, empresa de atendimento domiciliar de média e alta complexidade, ressalta a importância de focar em higiene e protocolos sanitários rigorosos. O atendimento domiciliar surge como uma estratégia eficaz, oferecendo qualidade no tratamento enquanto libera leitos hospitalares, algo crucial em um país com apenas 2,2 leitos por 1.000 habitantes, abaixo do padrão recomendado pelo Ministério da Saúde (2,5 leitos/habitante).
Estudos dos Estados Unidos, publicados no Journal of the American Medical Association, mostram que o atendimento domiciliar resulta em menor incidência de complicações e recuperação mais rápida para os pacientes. Após seis meses, apenas 20% dos pacientes que receberam cuidados em casa precisaram retomar o tratamento, em comparação com 37% dos pacientes hospitalizados. Além disso, aqueles que receberam atenção domiciliar tiveram uma redução significativa no tempo médio de internação em retornos ao hospital.
O atendimento domiciliar não apenas promove a saúde dos pacientes, mas também oferece vantagens financeiras e, mais crucialmente, representa uma promessa de liberação de leitos hospitalares, beneficiando as pessoas de maneira holística.