Em junho de 2023, um levantamento conjunto da ONU, OMS e Agência Internacional de Energia revelou que aproximadamente 675 milhões de pessoas ao redor do mundo ainda carecem de acesso à energia elétrica. Embora o índice global de acesso tenha crescido de 84% para 91% entre 2010 e 2021, o Brasil destaca-se com um abastecimento que já atinge 99% da população. No entanto, existem comunidades no país que enfrentam desafios persistentes no fornecimento de eletricidade.

Para enfrentar essa realidade, iniciativas locais buscam melhorar a iluminação em regiões carentes. Recentemente, as comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico Quererá e Oiteiro, localizadas na Bahia, participaram de um projeto promovido pela ONG Litro de Luz Brasil, em parceria com a AES Brasil, uma empresa de geração de energia totalmente renovável. O objetivo do projeto é beneficiar grupos que enfrentam dificuldades no acesso ou têm acesso precário à eletricidade.

No mês de dezembro, uma ação impactante ocorreu nas comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico Quererá e Oiteiro, beneficiando um total de 76 famílias (224 pessoas). A iniciativa, liderada pela ONG Litro de Luz Brasil em parceria com a AES Brasil, uma empresa de geração de energia totalmente renovável, consistiu na implementação de soluções de iluminação solar. Essas soluções, produzidas com materiais simples e acessíveis, como garrafas PET e canos PVC, foram montadas pelos próprios moradores após participarem de oficinas. Além disso, o projeto proporcionou capacitação em diversas áreas, como Comunicação, Liderança, Empatia e Sustentabilidade, promovendo um impacto social abrangente nessas comunidades.

A ONG Litro de Luz, presente em mais de 15 países, é impulsionada por uma equipe de mais de 200 voluntários com a missão de buscar soluções sustentáveis e promover o acesso à iluminação. Em parceria com a AES Brasil, a organização realizou uma iniciativa nas comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico Quererá e Oiteiro, na Bahia. Com a participação ativa dos voluntários e moradores, a ação envolveu a construção e instalação de estruturas de energia solar. O projeto tem como base dois pilares fundamentais: a transformação do paradigma de energia elétrica na região e o empoderamento da população sobre esse tema crucial.

A interação essencial entre voluntários e moradores é um componente fundamental para o sucesso dos projetos da ONG Litro de Luz. Além disso, um diferencial significativo é a preocupação com a acessibilidade, com manuais projetados exclusivamente com figuras para que pessoas não alfabetizadas possam compreender as etapas propostas. Erika Lima, diretora de Estratégia e ESG da AES Brasil, destaca a importância do formato do projeto, enfatizando que a participação ativa da comunidade não apenas proporciona o benefício óbvio do acesso à iluminação, mas também traz elementos intangíveis que melhoram vidas ao oferecer soluções de energia mais sustentáveis e inteligentes. O engajamento conjunto é crucial para impactar positivamente as comunidades.

As comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico Quererá e Oiteiro encontram-se na região do Complexo Eólico de Tucano, uma Joint Venture entre AES Brasil e Unipar, com uma capacidade instalada de 322 MW e 52 aerogeradores montados e comissionados. O Complexo Eólico, operado por mulheres, está localizado a 250 quilômetros de Salvador e tem sido um catalisador significativo de transformação para a população local. Além de um programa de Diversidade, Equidade e Inclusão, o complexo oferece capacitação especial com um curso gratuito e online em parceria com o SENAI. Essas iniciativas fazem parte do Programa AES Brasil Gera+, que busca gerar impacto positivo nas comunidades em que a empresa atua.

Em outubro, em parceria com o Instituto Mais Ação, AES Brasil e Unipar lançaram o projeto “Sementinhas do Esporte 2” na região. Essa iniciativa gratuita visa promover hábitos saudáveis entre crianças e adolescentes. O projeto faz parte do Programa AES Brasil Gera+, que engloba os projetos sociais da empresa, promovendo ações com base em quatro pilares: proteção de direitos, educação, inclusão produtiva e segurança hídrica. Desta maneira, busca gerar um impacto positivo nas comunidades onde a empresa atua.

Anteriormente, em colaboração com a ONG Litro de Luz, a AES Brasil promoveu uma oficina de montagem de lampiões para seus colaboradores na sede em São Paulo. Durante a oficina, os colaboradores tiveram a oportunidade de aprender sobre o Litro de Luz e participar da montagem dos lampiões, seguindo a mesma dinâmica das comunidades envolvidas no projeto. Após a oficina, os lampiões foram destinados às comunidades participantes. Cleverson Costa, líder do projeto Litro de Luz Brasil, expressou sua satisfação em fazer parte da iniciativa, destacando o impacto social positivo gerado nas comunidades. Ele enfatizou a importância das parcerias, mencionando que nas comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico e Oiteiro, as atividades foram realizadas em colaboração com a AES Brasil. Costa elogiou a receptividade e o engajamento dos moradores, que demonstraram interesse em aprender e conhecer algo novo, como os lampiões fornecidos a cada família.

A ONG Litro de Luz Brasil, presente em todas as regiões do país, destaca-se por levar iluminação solar a comunidades sem acesso à energia elétrica ou com deficiência de luz nas ruas. Utilizando postes, lampiões e soluções solares feitas com materiais simples como garrafas PET, canos PVC, placas solares, baterias e LEDs, a organização faz parte do movimento global Liter of Light, iniciado nas Filipinas em 2011. Inspirado na "Lâmpada de Moser" criada pelo mecânico brasileiro Alfredo Moser em 2001, o projeto já impactou mais de um milhão de pessoas globalmente, recebendo reconhecimento por prêmios como o World Habitat Awards da ONU e o Zayed Energy Prize, conhecido como o Prêmio Nobel de energia sustentável. No Brasil desde 2014, o Litro de Luz Brasil já beneficiou mais de 25 mil pessoas com o apoio de 200 voluntários, promovendo soluções em colaboração com moradores de comunidades vulneráveis.

A AES Brasil, empresa geradora de energia renovável há quase 25 anos, destaca-se por oferecer soluções inovadoras e customizadas no contexto da transição energética. Com um portfólio composto por ativos 100% renováveis, incluindo 2,7 GW hídricos, 2,2 GW eólicos e 0,3 GW solares, a companhia busca acelerar o futuro da energia. Com projetos em diferentes fases de evolução nos segmentos eólico e solar, a AES Brasil almeja adicionar até 4,0 GW de capacidade instalada ao seu portfólio.

Contatos  AES Brasil:  Guilherme Costa | LLYC – AES Brasil guilherme܂costa＠llyc܂global.

Da redação Ponto Salvador