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Procuradoria Eleitoral solicita cassação de governador do Rio de Janeiro e outros políticos por supostos desvios em instituições

Pedido de inelegibilidade é feito para réus, exceto vice, por oito anos

07/05/2024 às 11h00
Por: Redação Fonte: Redação
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 Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é um dos acusados pela Procuradoria Eleitoral
Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é um dos acusados pela Procuradoria Eleitoral

A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal pediu a anulação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), de seu vice, Thiago Pampolha (União Brasil), e do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil).

Eles são acusados de envolvimento em irregularidades no Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) no ano de 2022.

A defesa de Cláudio Castro nega qualquer envolvimento em irregularidades, afirmando que o governador encerrou os projetos da Fundação Ceperj após as denúncias e ressaltando que seu nome não foi mencionado em nenhum depoimento. Por sua vez, o presidente da Alerj declarou à Agência Brasil que o Ministério Público baseou suas alegações em reportagens jornalísticas e que não foram apresentadas provas que o incriminem por condutas irregulares.

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Além dos nomes citados anteriormente, outras seis figuras políticas foram adicionadas à lista: o deputado estadual Léo Vieira (PL), os deputados federais Aureo Ribeiro (Solidariedade) e Max Lemos (PDT), o secretário de governo Bernardo Rossi (Solidariedade) e dois políticos sem mandato: Gutemberg de Paula Fonseca (PL) e Marcus Venissius da Silva Barbosa, conhecido como Venissius (Podemos). A lista também inclui três gestores públicos: Patrique Welber Atela, secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, e Danielle Christian Ribeiro Barros, secretária de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Até o momento, eles não foram encontrados para comentar o caso.

Exceto pelo vice Thiago Pampolha, a medida requer a inelegibilidade dos réus por oito anos. A justificativa para essa decisão é que Pampolha se juntou à chapa em um momento em que as irregularidades já estavam ocorrendo. O processo de cassação será avaliado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Segundo os procuradores, as irregularidades ocorreram por meio de projetos em instituições. Em dezembro de 2022, a procuradoria moveu uma ação contra a chapa Castro-Pampolha por abuso de poder político e econômico.

Da redação Ponto Notícias

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