O artigo informa que foi protocolado um projeto de lei que obriga políticos, juízes e ministros do STF a usarem câmeras corporais. A proposta, apresentada pelo deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União-MG), visa promover a transparência nas ações dos servidores públicos, questionando por que os agentes políticos não dão o exemplo de transparência que se busca nos servidores públicos. Esse projeto é uma forma de protesto contra a regulamentação do uso de câmeras corporais por policiais, buscando expandir a obrigatoriedade do uso dessas câmeras para deputados, senadores, juízes, ministros de estado e do STF.
O deputado Delegado Marcelo Freitas, acompanhado pelos deputados Coronel Ulysses (União-AC) e Nicoletti (União-RR), sugeriu que políticos, juízes e ministros usem câmeras corporais e tenham seus gabinetes monitorados por câmeras. Essa proposta foi feita como uma forma de protesto contra o que Freitas vê como uma invasão de privacidade para os policiais, que são obrigados a usar câmeras corporais continuamente durante o trabalho.
No projeto de lei apresentado por Freitas, ele argumentou que impor o uso contínuo de câmeras corporais durante o trabalho invade a privacidade de todos os policiais, incluindo aqueles que cumprem as leis e regulamentos. O projeto propõe que políticos, juízes e ministros sejam obrigados a usar câmeras corporais e ter suas reuniões gravadas.
O projeto de lei proposto por Freitas sugere que várias categorias, incluindo parlamentares, juízes, ministros de tribunais superiores, conselheiros dos tribunais de contas, membros do Ministério Público e ministros de Estado, sejam obrigados a utilizar câmeras corporais e ter suas reuniões gravadas. Freitas argumenta que se buscamos transparência nas ações dos servidores públicos, os agentes políticos também devem dar o exemplo. Ele justifica que implementar esse controle com câmeras que registrem o dia a dia dos homens públicos com maior poder de decisão é fundamental para promover a transparência e a accountability na República. Aqueles que mantêm diálogos e ações republicanas durante o trabalho não terão restrição ao uso dos sistemas de gravação de áudio e vídeo, semelhante à proposta para todos os policiais do país.
Da redação Ponto Notícias