Nesta sexta-feira (5/7), houve um importante evento no contexto político e educacional do Brasil: a inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A inauguração representou um investimento significativo de R$ 102 milhões. No entanto, a cerimônia não foi isenta de críticas e controvérsias, apontadas tanto por estudantes quanto por autoridades presentes.
Durante os discursos e comemorações, a estudante do terceiro ano de Direito da Unifesp, Jamile Fernandes, destacou que somente uma parte do projeto foi finalizada. Ela ressaltou que estruturas fundamentais, como moradias estudantis, restaurante universitário e auditórios, ainda não foram entregues, comprometendo a plena funcionalidade do campus.
Jamile Fernandes, representante discente, não hesitou em expor as lacunas do projeto durante a inauguração. Em seu pronunciamento, que foi recebido com aplausos, Jamile destacou a urgência de complementar a infraestrutura, mencionando a falta de moradias estudantis, um restaurante e áreas de lazer e estudo, como auditórios.
Ela enfatizou que essas pendências comprometem significativamente a funcionalidade do novo campus, afetando a qualidade de vida e o desempenho acadêmico dos estudantes. Apesar do investimento expressivo, a incompletude das instalações essenciais gera preocupações e frustrações entre os alunos, que esperavam um ambiente de estudo mais completo e acolhedor.
Além disso, Jamile frisou a importância de essas instalações serem entregues o mais rápido possível, para que os estudantes possam usufruir plenamente dos benefícios que um campus bem estruturado deve oferecer. Sua fala refletiu um sentimento coletivo de que, embora a inauguração seja um passo importante, ainda há muito a ser feito para que o campus atenda às necessidades básicas de seus usuários.
A ausência de uma infraestrutura completa no novo campus da Unifesp em Osasco gera preocupações tanto operacionais quanto pedagógicas. Jamile Fernandes, representante discente, destacou que apenas uma parte do projeto foi concluída, mencionando a falta de moradias estudantis, um restaurante universitário e auditórios, comprometendo a funcionalidade do campus.
A falta dessas estruturas limita as atividades acadêmicas e a qualidade de vida dos estudantes, incluindo a pequena parcela de 8% de alunos negros, que já enfrentam desafios adicionais. Essa situação demanda atenção urgente e a aceleração no processo de conclusão das obras, para garantir um ambiente adequado para estudo, pesquisa e convivência.
Da redação Ponto Notícias