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Protestos Marcam Abertura de Conferência de Saúde no Rio de Janeiro

Manifestantes pedem a saída da ministra Nísia Trindade durante evento na UERJ, enquanto apoiadores defendem sua permanência.

Por: Redação Fonte: Redação
15/07/2024 às 10h00
Protestos Marcam Abertura de Conferência de Saúde no Rio de Janeiro
Protestos na abertura da 2ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, realizada na UERJ, Rio de Janeiro.

Na capital do Rio de Janeiro, uma série de manifestações eclodiu durante a cerimônia de abertura da 2ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. O evento foi marcado por protestos direcionados à ministra da Saúde, Nísia Trindade, que enfrentou fortes pedidos para que deixasse o cargo. Paralelamente, havia um grupo menor de apoiadores que expressavam sua vontade de que a ministra continuasse em sua posição.

Durante um intervalo na conferência, o público presente começou a entoar coros de "fora Nísia", "Nísia mentirosa" e "Nísia vai cair". A conferência, realizada na renomada Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), atraiu principalmente sindicalistas e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Enquanto os debates ocorriam, a tensão aumentou com vaias dirigidas tanto à ministra Nísia Trindade quanto à secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Mattos Pinto.

As críticas à ministra não são recentes. Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2023, Nísia tem lidado com uma série de desafios, incluindo pressões por nomeações políticas e críticas pela lentidão na resposta a surtos de doenças como a dengue. Durante o evento, a atmosfera de desaprovação foi evidente, refletindo a divisão de opiniões entre os presentes.

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Um dos temas mais controversos foi a proposta de transferir o controle do Hospital do Andaraí para a administração municipal. Essa mudança foi criticada como precipitada e mal planejada, com o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro ressaltando a ausência de consulta aos profissionais de saúde diretamente afetados pela decisão.

Até o presente momento, a ministra Nísia Trindade e sua equipe não se pronunciaram publicamente sobre as manifestações e críticas ocorridas durante a conferência. No entanto, ficou evidente a divisão entre os gritos de apoio e os de repúdio, refletindo o ambiente político e social tenso que o setor de saúde pública no Brasil está enfrentando.

Da redação Ponto Notícias

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