O último levantamento de preços realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi divulgado na quarta-feira, 24 de julho de 2024. Esse relatório apresenta dados significativos sobre a variação nos preços da gasolina, etanol e diesel no Brasil durante a semana de 14 a 20 de julho de 2024. De acordo com a pesquisa, observou-se um aumento expressivo nos preços desses combustíveis, o que impacta diretamente os consumidores.
Essas mudanças nos preços dos combustíveis ocorrem em um contexto de reajustes frequentes e alterações na política de preços da Petrobras. Tais variações impactam a economia de diferentes formas, refletindo nos custos de transporte e, consequentemente, em outros setores que dependem de combustíveis para suas operações.
Durante a semana de 14 a 20 de julho de 2024, a gasolina apresentou um aumento médio de 2,68%, alcançando R$ 6,13, o valor mais alto registrado desde o início do governo Lula (PT). O preço máximo encontrado nos postos foi de R$ 7,99. Este aumento acende preocupações entre consumidores e setores que dependem do combustível, pois não apenas eleva os custos de transporte, mas também pode influenciar diretamente os preços de produtos e serviços em geral.
Na semana de 14 a 20 de julho de 2024, o preço médio do etanol subiu para R$ 4,08, representando um aumento de 3,03% em relação ao valor anterior de R$ 3,86. O preço máximo registrado pela ANP foi de R$ 5,99. Embora o etanol seja considerado uma alternativa mais sustentável para os motoristas, o recente aumento no preço compromete seu custo-benefício.
Os especialistas recomendam que o etanol é mais vantajoso quando seu preço não excede 70% do valor da gasolina. Portanto, os consumidores devem comparar os preços dos combustíveis e considerar essa relação ao escolher o tipo de combustível para abastecimento.
Em relação à política de preços, a Petrobras anunciou no dia 8 de julho um reajuste de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras, elevando o valor para R$ 3,01 por litro.
O recente aumento de 7,11% no preço da gasolina para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras em 8 de julho, refletiu diretamente nos postos de combustível, resultando em preços mais altos para os consumidores.
A partir de maio de 2023, a Petrobras alterou sua política de preços, abandonando a paridade internacional (PPI), que ajustava os preços conforme as variações do dólar e da cotação do petróleo no mercado externo. Atualmente, a Petrobras define seus preços com base no maior valor que um comprador está disposto a pagar e no menor valor que a empresa pode praticar para manter seu lucro.
Os impostos têm um impacto significativo na composição dos preços dos combustíveis. Entre março de 2021 e fevereiro de 2024, houve pelo menos 13 alterações nos tributos sobre gasolina, diesel, etanol e GNV, com sete dessas mudanças ocorrendo apenas no ano de 2023. Essas constantes modificações nos tributos afetam diretamente os preços finais cobrados nas bombas e contribuem para a variabilidade nos custos para o consumidor.
Para compreender o impacto completo dos preços dos combustíveis, é importante considerar tanto os reajustes da Petrobras quanto as alterações na carga tributária. Os preços médios registrados são os seguintes:
Neste cenário de frequentes oscilações e reajustes, é fundamental que os consumidores estejam atentos às variações de preços e façam cálculos para avaliar o custo-benefício de cada combustível. Utilizar calculadoras e ferramentas pode ser útil para determinar qual combustível é mais vantajoso para abastecer em cada situação.
Da redação Ponto Notícias