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Inovação na Nutrição: Camu-Camu Enriquecendo Farinha de Mandioca

Processo de liofilização de camu-camu, preservando as propriedades nutricionais e obtendo uma farinha de alta qualidade.

Por: Redação Fonte: Redação
29/07/2024 às 08h00
Inovação na Nutrição: Camu-Camu Enriquecendo Farinha de Mandioca
Fruto de camu-camu, conhecido por sua alta concentração de vitamina C e antioxidantes, sendo processado para a produção de farinha enriquecida.

Pesquisadores brasileiros descobriram que a inclusão do camu-camu, um fruto típico da Amazônia, na farinha de mandioca amarela pode enriquecer nutricionalmente o produto, tornando-o mais atraente ao paladar e agregando valor comercial. O camu-camu, conhecido por sua alta concentração de vitamina C e antioxidantes, foi desidratado utilizando diversos métodos tecnológicos, como a liofilização e a secagem natural ao sol.

Ao adicionar os resíduos agroindustriais desidratados do camu-camu à farinha de mandioca, observou-se um aumento significativo na qualidade dos produtos finais. A coloração da farinha ficou mais vibrante, o que a torna visualmente mais atraente para os consumidores. Além disso, a concentração de antioxidantes foi elevada, o que potencializa os benefícios à saúde oferecidos pela farinha enriquecida.

Essa pesquisa destaca o potencial do camu-camu para a indústria alimentícia, oferecendo uma forma de aproveitar os resíduos agroindustriais de maneira sustentável e produtiva. A farinha de mandioca enriquecida com camu-camu pode se tornar um produto diferenciado no mercado, atendendo à crescente demanda por alimentos nutritivos e funcionais.

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O estudo intitulado "Desenvolvimento de produtos à base de frutos e resíduos beneficiados do processamento de camu-camu" foi realizado por Pedro Vitor Pereira Guimarães durante seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte, em Belém, PA. A pesquisa contou com a colaboração da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Embrapa Roraima (RR), Embrapa Instrumentação (SP) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas, localizada em Manaus, AM.

O objetivo da pesquisa, conforme explicado por Guimarães, foi formular e caracterizar farinhas utilizando diferentes métodos de secagem, provenientes de frutos ou de seus resíduos agroindustriais. O foco principal foi explorar o camu-camu, um fruto amazônico conhecido por sua riqueza em vitamina C e antioxidantes.

A adição do camu-camu desidratado à farinha de mandioca amarela resultou em um produto final com coloração mais vibrante e uma concentração significativamente maior de antioxidantes. Isso não apenas enriquece a farinha nutricionalmente, mas também a torna mais atraente ao paladar e valoriza o produto comercialmente.

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Os experimentos realizados indicam que a farinha de camu-camu possui um grande potencial para enriquecer outras farinhas e alimentos. Com uma boa aceitação regional, os pesquisadores também veem um potencial de mercado internacional para esse produto. A pesquisa destaca a importância de utilizar resíduos agroindustriais de maneira sustentável, contribuindo para a inovação na indústria alimentícia.

Pesquisadores brasileiros constataram que a adição de camu-camu, um fruto típico da região amazônica, à farinha de mandioca amarela é capaz de enriquecê-la nutricionalmente, torná-la mais atraente ao paladar e agregar valor ao produto. Desidratados sob diferentes métodos tecnológicos, como a liofilização e a secagem natural à luz do sol, os resíduos agroindustriais desses frutos, adicionados à farinha de mandioca, incrementaram significativamente os produtos finais, com destaque para a coloração e concentração de antioxidantes.

O estudo sobre o “Desenvolvimento de produtos à base de frutos e resíduos beneficiados do processamento de camu-camu” foi conduzido por Pedro Vitor Pereira Guimarães durante o seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Belém, PA). O pesquisador teve parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), Embrapa Roraima (RR), Embrapa Instrumentação (SP) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas, em Manaus (AM).

De acordo com Guimarães, a pesquisa teve o objetivo de formular e caracterizar as farinhas sob diferentes métodos de secagem, oriundas de frutos ou de seus resíduos agroindustriais. Com base nos experimentos realizados, os pesquisadores acreditam que a farinha de camu-camu tem potencial para enriquecer outras farinhas e alimentos, com boa aceitação regional e potencial internacional.

O produto desenvolvido e suas possibilidades de uso podem fortalecer a economia local, gerar emprego e renda, principalmente para a agricultura familiar e programas destinados às mulheres rurais da região. Além disso, é capaz de contribuir de forma significativa com a segurança alimentar e nutricional ao proporcionar dietas com alto valor nutricional, enriquecidas à base de produtos nativos e populares.

Guimarães ressalta que testes futuros ainda devem ser realizados para aprimorar a elaboração das farinhas oriundas do fruto e a sua adição a novos alimentos, bem como a verificação da aceitabilidade desses novos produtos, avaliados pioneiramente na pesquisa.

Pesquisadores brasileiros constataram que a adição de camu-camu, um fruto típico da região amazônica, à farinha de mandioca amarela é capaz de enriquecê-la nutricionalmente, torná-la mais atraente ao paladar e agregar valor ao produto. Desidratados sob diferentes métodos tecnológicos, como a liofilização e a secagem natural à luz do sol, os resíduos agroindustriais desses frutos, adicionados à farinha de mandioca, incrementaram significativamente os produtos finais, com destaque para a coloração e concentração de antioxidantes.

O estudo sobre o “Desenvolvimento de produtos à base de frutos e resíduos beneficiados do processamento de camu-camu” foi conduzido por Pedro Vitor Pereira Guimarães durante o seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Belém, PA). O pesquisador teve parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), Embrapa Roraima (RR), Embrapa Instrumentação (SP) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas, em Manaus (AM).

De acordo com Guimarães, a pesquisa teve o objetivo de formular e caracterizar as farinhas sob diferentes métodos de secagem, oriundas de frutos ou de seus resíduos agroindustriais. Com base nos experimentos realizados, os pesquisadores acreditam que a farinha de camu-camu tem potencial para enriquecer outras farinhas e alimentos, com boa aceitação regional e potencial internacional.

O produto desenvolvido e suas possibilidades de uso podem fortalecer a economia local, gerar emprego e renda, principalmente para a agricultura familiar e programas destinados às mulheres rurais da região. Além disso, é capaz de contribuir de forma significativa com a segurança alimentar e nutricional ao proporcionar dietas com alto valor nutricional, enriquecidas à base de produtos nativos e populares.

Guimarães ressalta que testes futuros ainda devem ser realizados para aprimorar a elaboração das farinhas oriundas do fruto e a sua adição a novos alimentos, bem como a verificação da aceitabilidade desses novos produtos, avaliados pioneiramente na pesquisa.

O camu-camu, fruto vermelho-arroxeado, é fonte natural de minerais e antioxidantes, com destaque para os altos teores de vitamina C. Conhecido também como caçari ou araçá d’água, a árvore de pequeno/médio porte cresce em áreas de várzea, lagos e rios, com galhos e raízes submersas, com alto potencial para a economia local e relativamente pouco explorado.

Para Guimarães, os maiores desafios da pesquisa foram evidenciar as possibilidades de aproveitamento de resíduos e materiais orgânicos, alinhar o estudo à política nacional de resíduos sólidos, possibilitando destinos ambientalmente adequados, principalmente, para esse tipo de material de interesse biotecnológico, com alto potencial nutricional e para ser adicionado a outros processos produtivos.

O pesquisador constatou que, com base na validação estatística, a farinha de mandioca enriquecida com diferentes doses de farinha de camu-camu foi afetada de forma positiva e significativa, com destaque para incremento na coloração dos produtos finais, assim como nos teores de sólidos solúveis e totais, e nos conteúdos de antioxidantes, entre eles, os ácidos ascórbicos e cítricos.

Pesquisadores brasileiros constataram que a adição de camu-camu, um fruto típico da região amazônica, à farinha de mandioca amarela é capaz de enriquecê-la nutricionalmente, torná-la mais atraente ao paladar e agregar valor ao produto. Desidratados sob diferentes métodos tecnológicos, como a liofilização e a secagem natural à luz do sol, os resíduos agroindustriais desses frutos, adicionados à farinha de mandioca, incrementaram significativamente os produtos finais, com destaque para a coloração e concentração de antioxidantes.

O estudo sobre o “Desenvolvimento de produtos à base de frutos e resíduos beneficiados do processamento de camu-camu” foi conduzido por Pedro Vitor Pereira Guimarães durante o seu doutorado no Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Belém, PA). O pesquisador teve parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), Embrapa Roraima (RR), Embrapa Instrumentação (SP) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas, em Manaus (AM).

De acordo com Guimarães, a pesquisa teve o objetivo de formular e caracterizar as farinhas sob diferentes métodos de secagem, oriundas de frutos ou de seus resíduos agroindustriais. Com base nos experimentos realizados, os pesquisadores acreditam que a farinha de camu-camu tem potencial para enriquecer outras farinhas e alimentos, com boa aceitação regional e potencial internacional.

O produto desenvolvido e suas possibilidades de uso podem fortalecer a economia local, gerar emprego e renda, principalmente para a agricultura familiar e programas destinados às mulheres rurais da região. Além disso, é capaz de contribuir de forma significativa com a segurança alimentar e nutricional ao proporcionar dietas com alto valor nutricional, enriquecidas à base de produtos nativos e populares.

Guimarães ressalta que testes futuros ainda devem ser realizados para aprimorar a elaboração das farinhas oriundas do fruto e a sua adição a novos alimentos, bem como a verificação da aceitabilidade desses novos produtos, avaliados pioneiramente na pesquisa.

O camu-camu, fruto vermelho-arroxeado, é fonte natural de minerais e antioxidantes, com destaque para os altos teores de vitamina C. Conhecido também como caçari ou araçá d’água, a árvore de pequeno/médio porte cresce em áreas de várzea, lagos e rios, com galhos e raízes submersas, com alto potencial para a economia local e relativamente pouco explorado.

Para Guimarães, os maiores desafios da pesquisa foram evidenciar as possibilidades de aproveitamento de resíduos e materiais orgânicos, alinhar o estudo à política nacional de resíduos sólidos, possibilitando destinos ambientalmente adequados, principalmente, para esse tipo de material de interesse biotecnológico, com alto potencial nutricional e para ser adicionado a outros processos produtivos.

O pesquisador constatou que, com base na validação estatística, a farinha de mandioca enriquecida com diferentes doses de farinha de camu-camu foi afetada de forma positiva e significativa, com destaque para incremento na coloração dos produtos finais, assim como nos teores de sólidos solúveis e totais, e nos conteúdos de antioxidantes, entre eles, os ácidos ascórbicos e cítricos.

Os resultados do estudo apontaram que as doses testadas podem ser modelos com qualidades organolépticas desejáveis. As formulações foram produzidas com farinha de mandioca adicionadas de cinco doses percentuais de farinhas do fruto amazônico: 0% (testemunha/controle), 5%, 25%, 50% e 100%.

“As farinhas obtidas do processamento de camu-camu apresentaram concentração satisfatória de macro e microelementos, superando resultados comumente referenciados na literatura quanto a resíduos agroindustriais de polpas de frutas congeladas, de frutas in natura, de produtos em pó bioprocessados e de outros frutos”, afirma Guimarães. Com isso, os pesquisadores esperam a obtenção de um alimento enriquecido e estável que possa ser consumido de diferentes formas, considerando as propriedades organolépticas, funcionais e agroindustriais desejáveis que o fruto possui.

Os frutos de camu-camu foram coletados às margens do Lago da Morena, no município de Cantá, em Roraima, e transportados para a Embrapa Roraima, em Boa Vista. Lá, os frutos foram selecionados, higienizados, sanitizados, beneficiados, processados e caracterizados para o estudo. Este estudo focou na possibilidade de aproveitamento integral do material, utilizando diferentes níveis tecnológicos e processos de secagem, atendendo à demanda de agroindústrias familiares locais e enriquecendo um alimento já bem aceito na região amazônica.

Dentre as diferentes técnicas testadas, a farinha de camu-camu obtida por meio da liofilização apresentou os melhores resultados. A liofilização é um método de desidratação no qual a água congelada de um alimento é evaporada diretamente do estado sólido para o gasoso, sem passar pelo estado líquido, preservando as propriedades do alimento.

No entanto, para ampliar as possibilidades tecnológicas acessíveis à agroindústria familiar, os frutos e resíduos agroindustriais gerados durante a produção de polpa e suco também foram desidratados naturalmente ao sol, usando forno solar artesanal, forno elétrico e estufa elétrica convencional. Esses métodos possibilitaram a replicação dos processos em diferentes níveis tecnológicos.

Tanto os métodos simples e de baixo custo quanto a desidratação via liofilização resultaram em formulações padronizadas com boas características farináceas, adequadas para o mercado interno e externo. Segundo Guimarães, esses resultados destacam a eficácia de diferentes métodos de secagem do camu-camu como método de conservação, especialmente a liofilização, que facilita a criação de produtos de alta qualidade e valor agregado, com maior apelo de mercado e prazo de validade prolongado.

Edvan Alves Chagas, pesquisador da Embrapa e orientador da pesquisa, acredita que a secagem solar pode ser uma alternativa econômica para frutos de camu-camu e resíduos gerados durante o processamento, devido ao seu baixo custo e alta qualidade, especialmente em regiões com disponibilidade de sol durante todo o ano, como as áreas produtoras de camu-camu. Ele destaca que a secagem natural permitiu uma notável redução no teor de água dos frutos e resíduos orgânicos, resultando em uma consistência semelhante à farinha, aumentando o prazo de validade e reduzindo o impacto ambiental.

Maria Fernanda Berlingieri Durigan, pesquisadora da Embrapa Instrumentação (SP) e co-orientadora do estudo, considera que os métodos de processamento da farinha à base de frutos inteiros ou resíduos agroindustriais de camu-camu representam uma excelente alternativa para a industrialização desse fruto, especialmente em regiões produtoras. Ela acredita que os produtos secos obtidos possuem atributos interessantes e podem ser uma importante oportunidade econômica para as indústrias agrícola e alimentícia em Roraima e na Amazônia, beneficiando agroindústrias familiares e projetos relacionados às mulheres rurais. Durigan acrescenta que a farinha de camu-camu, como aditivo alimentar ou ingrediente nutricional, oferece inúmeras possibilidades de utilização, tanto individualmente quanto incorporada a diversas receitas.

O estudo contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Embrapa. Os artigos de Guimarães já estão disponíveis em sistemas da Embrapa, incluindo um trabalho publicado na revista Cuadernos de Educación y Desarrollo, da Europub European Publications, com sede em Portugal, envolvendo autores de diversas instituições de pesquisa e ensino do país.

Da redação Ponto Notícias

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