O ditador venezuelano Nicolás Maduro emitiu uma ameaça direta aos manifestantes que participaram de atos contra os resultados das eleições na Venezuela. Ele declarou que esses indivíduos enfrentarão penas de prisão que variam de 15 a 30 anos. Essas eleições têm sido contestadas pela oposição e por grande parte da comunidade internacional, devido a suspeitas de fraude e manipulação que favorecem o governo de Maduro.
Durante um pronunciamento, Maduro afirmou que a aplicação da lei será rigorosa e que os manifestantes condenados passarão, no mínimo, 15 anos na cadeia. Ele enfatizou que essas penas serão aplicadas por crimes relacionados aos protestos. Além disso, deixou claro que não haverá perdão para esses indivíduos neste momento, apesar de mencionar que, em outra época, o "grande coração do perdão" poderia ser considerado.
Maduro também atribuiu a responsabilidade pelas mortes ocorridas durante os protestos contra o resultado das eleições ao seu principal opositor no pleito, Edmundo González Urrutia. Segundo ONGs, os protestos resultaram em aproximadamente 11 mortes. Em seu pronunciamento, Maduro culpou diretamente González Urrutia pela violência e destruição, incluindo os feridos e falecidos. Ele afirmou que González Urrutia será responsabilizado diretamente pelos acontecimentos na Venezuela, e mencionou também a senhora Machado como responsável. Maduro concluiu que a justiça será aplicada a ambos.
Maduro afirmou que os protestos em várias regiões do país e a violência resultante dessas manifestações constituem "um sistema de desestabilização maciça da Venezuela" destinado a "atacar a paz da república e de todos". Em resposta, ele ordenou que as forças militares e policiais "desenvolvam um plano de patrulha e proteção para ruas e avenidas".
O ditador alegou que uma "gangue armada até os dentes" está por trás dos atos de vandalismo ocorridos durante os protestos. Segundo um balanço preliminar do Ministério Público venezuelano, 750 pessoas foram presas em conexão com esses atos.
Da redação Ponto Notícias