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Fundação Amazônia Sustentável Realiza Diagnóstico Socioeconômico para Manejo de Pirarucu

Projeto visa aprimorar a rastreabilidade e valorizar a cadeia produtiva do pirarucu na RDS Mamirauá

Por: Redação Fonte: Redação
01/08/2024 às 19h30
Fundação Amazônia Sustentável Realiza Diagnóstico Socioeconômico para Manejo de Pirarucu
Aplicação do diagnóstico socioeconômico pela Fundação Amazônia Sustentável nas comunidades de Juruá. Projeto busca avançar na rastreabilidade e valorização do pirarucu.

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) realizou entre os dias 29 e 31 de maio um diagnóstico socioeconômico voltado para 56 manejadores de pirarucu nas comunidades de São Francisco da Mangueira, Catiti e Santa Luzia do Jussara, localizadas no município de Juruá, no estado do Amazonas. O objetivo desse diagnóstico é integrar os manejadores ao projeto intitulado "Sistema de rastreabilidade: inovação e inteligência de mercado na cadeia produtiva do pirarucu da RDS Mamirauá".

O diagnóstico permitirá a avaliação dos dados socioeconômicos dessas comunidades, facilitando a compreensão do cenário atual e o impacto positivo que o projeto pode gerar. Wildney Mourão, gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Pensa) da FAS, explica que com os dados coletados, a FAS pode avançar na implementação da tecnologia de rastreabilidade do pirarucu, que vai desde a origem até o destino final do pescado. Esse avanço promete importantes benefícios, incluindo o reconhecimento e valorização econômica para as famílias envolvidas, a geração de empregos diretos e indiretos, o comércio inteligente e a justa repartição dos benefícios econômicos da cadeia produtiva.

O projeto de rastreabilidade conta com o apoio financeiro da Positivo Tecnologia, através do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), uma política pública da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e é coordenado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). O projeto visa aprimorar o manejo do pescado na região ao longo de 18 meses, abrangendo quatro áreas principais: fortalecimento da infraestrutura produtiva, avanço tecnológico da região, fomento da economia local e inovação comercial.

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Leandro Rosa dos Santos, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Positivo Tecnologia, destaca o compromisso com a preservação ambiental e a valorização do ecossistema. Ele elogia a seriedade da FAS e a importância do manejo do pirarucu para o desenvolvimento da comunidade local, ressaltando que o projeto oferece uma grande oportunidade para fortalecer a bioeconomia e a geração de renda na base comunitária.

Dalvino Gomes da Silva, residente da comunidade São Francisco da Mangueira e líder do setor Macopani, expressa sua expectativa positiva em relação ao projeto, mencionando que a FAS esclareceu como o projeto funcionará e a finalidade do diagnóstico.

Nas três comunidades envolvidas, as famílias de manejadores possuem licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para atividades que incluem a coleta e venda do pescado a compradores locais e frigoríficos.

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O projeto de rastreabilidade surge da necessidade de criar condições inovadoras para aumentar a renda dos manejadores de pirarucu. Wildney Mourão acrescenta que a rastreabilidade trará transparência e segurança, permitindo que consumidores conscientes adquiram produtos sustentáveis com uma origem comprovada, gerando benefícios ambientais e impactos econômicos positivos para os manejadores da RDS Mamirauá e toda a cadeia de valor envolvida.

Da redação Ponto Notícias l Emanuelle Araujo Melo de Campos

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