A Polícia Federal está em ação nesta quinta-feira, 1º de agosto, executando 34 mandados em resposta a um esquema suspeito de desvio de verbas públicas destinadas à compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste durante o pico inicial da pandemia de Covid-19 no Brasil. A operação, denominada Operação Cianose, entrou em sua segunda fase, com o objetivo de recuperar os valores desviados na aquisição de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste.
Na primeira fase da operação, realizada em 2022, um dos principais alvos foi o ex-secretário da Casa Civil do então governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), que atualmente ocupa o cargo de ministro da Casa Civil no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta nova fase, os mandados expedidos pela Justiça Federal da Bahia estão sendo cumpridos em diversos estados, incluindo Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Operação Cianose busca desmantelar o esquema que envolveu o desvio de recursos públicos durante a crise sanitária, uma situação que colocou em risco a saúde e a vida de inúmeras pessoas ao comprometer a aquisição de equipamentos essenciais para o combate à Covid-19. A investigação é um esforço contínuo para responsabilizar os envolvidos e recuperar os fundos desviados, reforçando a importância da transparência e da integridade na gestão de recursos públicos, especialmente em tempos de crise.
A Operação Cianose foi desencadeada com o propósito de investigar crimes relacionados a licitações, desvio de recursos públicos, lavagem de capitais e formação de organização criminosa. Esta operação visa especificamente a recuperação dos valores que foram desviados durante a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste.
Na primeira fase da operação, que ocorreu em 2022, a Polícia Federal realizou uma busca e apreensão na residência de Bruno Dauster, ex-secretário da Casa Civil do então governador da Bahia, Rui Costa. Esta fase inicial foi crucial para dar início às investigações sobre as irregularidades e o possível desvio de recursos públicos associados à aquisição dos respiradores.
Na primeira fase da Operação Cianose, ocorrida em 2022, foram realizadas ações importantes, incluindo a busca e apreensão na residência de Bruno Dauster. Na época, Rui Costa, então governador da Bahia, expressou sua perplexidade quanto à motivação para a busca e apreensão dois anos após os supostos crimes, questionando a necessidade da ação.
Bruno Dauster, por sua vez, qualificou a operação como “extemporânea e desnecessária”, ressaltando que já havia fornecido depoimentos espontâneos tanto à Polícia Civil quanto à Polícia Federal. O Consórcio Nordeste, a entidade envolvida na aquisição dos respiradores, afirmou ter sido vítima de uma fraude perpetrada por empresários que receberam o pagamento pelos respiradores sem entregar os equipamentos.
Nesta segunda fase da Operação Cianose, a Polícia Federal está executando mandados que abrangem buscas, apreensões e o sequestro de bens em diversos estados brasileiros. O objetivo é desmantelar a alegada organização criminosa envolvida no desvio de recursos públicos e recuperar os valores desviados. As investigações indicam a participação de vários indivíduos em crimes relacionados a licitações e lavagem de dinheiro.
Em relação às acusações de fraude, o Consórcio Nordeste reafirma que foi vítima de uma fraude por parte de empresários que receberam pagamentos pelos respiradores, mas não entregaram os equipamentos. O consórcio denunciou prontamente o caso às autoridades competentes, resultando na prisão dos empresários e no bloqueio de seus bens.
A segunda fase da Operação Cianose, conduzida pela Polícia Federal, está focada na execução de mandados que incluem buscas, apreensões e sequestro de bens em vários estados brasileiros. Esta fase visa desmantelar a organização criminosa suspeita e recuperar os recursos públicos desviados. As investigações revelam a participação de diversos indivíduos em crimes relacionados a licitações e lavagem de dinheiro.
O Consórcio Nordeste, que é composto por nove estados e, na época do ocorrido, era presidido por Rui Costa, afirma que foi vítima de uma fraude por empresários que receberam pagamento pelos respiradores, mas não realizaram a entrega dos equipamentos. O consórcio relatou o caso às autoridades competentes, levando à prisão dos envolvidos e ao bloqueio de seus bens. Além disso, o Consórcio assegura que todas as medidas judiciais e legais foram adotadas para mitigar os danos e responsabilizar os responsáveis pela fraude.
Com o avanço da segunda fase da Operação Cianose, aguardam-se novos detalhes sobre os envolvidos e os valores que poderão ser recuperados. A Polícia Federal e a Justiça Federal estão intensificando seus esforços para garantir a elucidação dos crimes e a devolução dos recursos públicos ao erário.
Da redação Ponto Notícias