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Paraná se Destaca na Exportação de Café com Crescimento Significativo e Inovação

A Alemanha lidera as compras de café em grão, enquanto os EUA dominam o mercado de café solúvel; o estado investe em qualidade e apoio aos produtores

08/08/2024 às 08h00
Por: Redação Fonte: Café em grão
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Produtores de café no Paraná: excelência e tradição na produção de café com valor agregado
Produtores de café no Paraná: excelência e tradição na produção de café com valor agregado

As exportações de café do Paraná alcançaram um valor total de US$ 195,7 milhões no 1º semestre de 2024, representando um crescimento significativo de 26,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas externas somaram US$ 154,5 milhões. Este desempenho não apenas reflete o aumento nas exportações, mas também marca o melhor resultado obtido pela produção cafeeira paranaense nos mercados internacionais nos últimos doze anos.

Esses números fazem parte de uma análise detalhada realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que utilizou dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para compor o relatório. O levantamento destaca a evolução da cadeia produtiva do café no Paraná, ressaltando o impacto positivo que o setor tem tido na economia do estado, além de sublinhar a crescente demanda pelo café paranaense no cenário global.

O crescimento expressivo das exportações é visto como um reflexo da qualidade do produto, aliado a uma estratégia eficaz de inserção no mercado externo. A análise sugere que a continuidade desse desempenho pode fortalecer ainda mais a posição do Paraná como um dos principais exportadores de café do Brasil, contribuindo significativamente para a economia local e ampliando as oportunidades para os produtores da região.

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O bom resultado comercial do Paraná foi impulsionado principalmente pelo café solúvel, que gerou US$ 149,7 milhões em vendas no 1º semestre de 2024, representando 76,5% das receitas totais de exportação do estado. Este valor marca o quarto ano consecutivo de crescimento nas receitas do café solúvel, que passaram de US$ 125 milhões em 2021 para US$ 139 milhões em 2022, US$ 144 milhões em 2023 e, finalmente, alcançando o atual patamar de US$ 149,7 milhões.

O processo de produção do café solúvel envolve a transformação dos grãos de café verde através de várias etapas, incluindo seleção, torra, moagem, extração, concentração, técnicas de secagem e embalagem. Este processo é realizado em fábricas especializadas, resultando em um produto final que pode ser comercializado em frascos, sachês ou latas.

Além de atender a um perfil de consumidor que prefere café pronto para o consumo, a produção de café solúvel oferece benefícios econômicos significativos para a cadeia produtiva. Ao transformar o café verde em um produto com maior valor agregado, a margem de lucro dos produtores aumenta. Adicionalmente, o café solúvel permite a exportação para mercados mais distantes onde a logística de transporte de café fresco seria inviável. Enquanto o café em grão do Paraná é exportado para 30 países, o café solúvel já alcança 73 destinos internacionais, contribuindo para a diversificação das exportações e ampliando o alcance global do produto paranaense.

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A Alemanha é o maior mercado consumidor do café em grão do Paraná, com compras totalizando US$ 13,3 milhões entre janeiro e junho deste ano. Seguem-se os Países Baixos com US$ 9 milhões e os Estados Unidos com US$ 4,8 milhões. No setor de café solúvel, os Estados Unidos lideram as compras com US$ 30,3 milhões, seguidos pela Polônia com US$ 13,9 milhões e pela Rússia com US$ 11,3 milhões.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destaca a importância histórica do Paraná no setor cafeeiro e como a valorização do produto estimula a continuidade dessa cultura. “Mesmo com a redução da produção em relação à década de 60, atualmente temos um produto de valor agregado muito alto, produzido principalmente em pequenas propriedades e enaltecido pela forte atuação das mulheres na cultura, com destaque tanto no mercado nacional quanto internacional,” afirmou.

O aumento do valor do café devido à industrialização é evidente no comparativo de preços. O Paraná exportou 12.479 toneladas de café em grão, gerando US$ 46 milhões, com uma receita de US$ 3.689 por tonelada. Em contraste, 16.349 toneladas de café solúvel foram exportadas por US$ 149,7 milhões, resultando em cerca de US$ 9.153 por tonelada, o que representa um incremento de 150% em relação ao café in natura. A industrialização do café no Paraná não se limita ao café produzido no estado, pois também inclui a compra de café verde de outros estados e países para a produção do café solúvel paranaense.

O Paraná teve um desempenho notável nas exportações de café no primeiro semestre de 2024, arrecadando US$ 195,7 milhões, um aumento de 26,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse é o melhor resultado dos últimos doze anos para o café paranaense nos mercados internacionais. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo café solúvel, que gerou US$ 149,7 milhões em receitas, representando 76,5% do total exportado e marcando o quarto ano consecutivo de aumento para este segmento.

O processo de produção do café solúvel inclui etapas como seleção, torra, moagem, extração, concentração, secagem e embalagem, e resulta em um produto de maior valor agregado. Isso proporciona benefícios econômicos significativos para a cadeia produtiva e permite a exportação para mercados mais distantes, já que o café solúvel atinge 73 destinos internacionais, comparado aos 30 países que recebem o café em grão.

A Alemanha é o maior mercado consumidor de café em grão do Paraná, enquanto os EUA são os principais compradores de café solúvel. O Paraná está promovendo a 22ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná para melhorar continuamente a qualidade do café. Além disso, o estado apoia o turismo rural e oferece assistência técnica através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), incluindo a iniciativa "Mulheres do Café," que visa aumentar a renda das produtoras.

A estimativa para 2024 é de uma produção de 675 mil sacas de café em uma área de 25,3 mil hectares, com destaque para a região do Norte Pioneiro, a maior produtora do estado, que também tem café com Indicação Geográfica.

O Paraná se destaca na exportação de café, com a Alemanha sendo o maior mercado consumidor de café em grão, com US$ 13,3 milhões em compras no primeiro semestre de 2024. Os Países Baixos e os Estados Unidos seguem, com US$ 9 milhões e US$ 4,8 milhões, respectivamente. Para o café solúvel, os EUA lideram como principais compradores, com US$ 30,3 milhões, seguidos pela Polônia (US$ 13,9 milhões) e Rússia (US$ 11,3 milhões).

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, ressalta a importância histórica do Paraná no mercado cafeeiro e destaca a valorização do produto, que tem um valor agregado significativo. Ele enfatiza a relevância das pequenas propriedades e a contribuição das mulheres na produção do café, que tem ganhado reconhecimento tanto no mercado nacional quanto internacional.

A industrialização do café paranaense é evidente quando se compara o preço do café em grão e do café solúvel. O estado exportou 12.479 toneladas de café em grão, gerando US$ 46 milhões, com uma receita média de US$ 3.689 por tonelada. Em contraste, 16.349 toneladas de café solúvel renderam US$ 149,7 milhões, com uma receita média de US$ 9.153 por tonelada, destacando um valor 150% superior ao do café em grão.

A industrialização do café em Paraná também envolve a compra de café verde de outros estados e países para a produção de café solúvel.

O Governo do Estado, através da Câmara Setorial do Café, promove o Concurso Café Qualidade Paraná, que chega à sua 22ª edição em 2024, visando melhorar constantemente a qualidade do café. Além disso, o estado apoia o turismo rural como uma alternativa de renda para os produtores e oferece assistência técnica através do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), incluindo a iniciativa “Mulheres do Café,” que busca agregar valor e aumentar a renda das produtoras.

A estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) aponta para uma produção de 675 mil sacas de café (40,5 mil toneladas) em 25,3 mil hectares até o fim de 2024. A safra deste ano foi marcada por florações uniformes, facilitando a colheita, e o aumento dos preços compensou a redução de produtividade devido ao tempo seco. A região do Norte Pioneiro é a maior produtora do estado e é responsável pelo café com selo de Indicação Geográfica. O município de Carlópolis contribui com 22% da produção estadual, conforme o Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023.

Da redação Ponto Noticias

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