Para combater práticas ilegais de caça e pesca, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) concluiu, na segunda-feira, 26, uma operação de fiscalização no Parque Estadual do Cantão (PEC) e no Lago da UHE de Estreito. A Operação Malha Fina, que começou na terça-feira, 20, realizou ações simultâneas em duas áreas, resultando na apreensão de 1,1 mil metros de redes de pesca, três tarrafas, uma espingarda artesanal calibre 22, uma munição e uma motosserra.
No Parque Estadual do Cantão, a operação foi liderada pelo fiscal ambiental Jusley Caetano, com o apoio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e dos servidores da Unidade de Conservação (UC). As atividades de fiscalização abrangeram tanto áreas aquáticas quanto terrestres, garantindo uma cobertura completa da região.
Nas águas do Rio Araguaia e seus tributários, a equipe reforçou a fiscalização de barcos e acampamentos, enfatizando a importância da conservação ambiental e alertando sobre os riscos de atividades ilegais. O fiscal Jusley Caetano destacou a missão de proteger os recursos naturais e garantir o cumprimento das normas ambientais na região do PEC, uma área de grande relevância ecológica para o Tocantins.
Em operações terrestres, vários veículos foram parados em blitzes realizadas nos assentamentos Manchete, Onalício Barros e Pequizeiro. A equipe também respondeu a denúncias de exploração ilegal de madeira na reserva do Assentamento Onalício Barros, onde apreendeu uma espingarda artesanal calibre 22, uma munição e uma motosserra. O material confiscado foi levado à sede do Naturatins para os procedimentos legais necessários.
Além das ações de fiscalização, a equipe do Naturatins realizou um trabalho educativo com os pescadores, destacando a importância da conservação dos recursos naturais e oferecendo orientações sobre as normas ambientais vigentes. O objetivo foi promover práticas de pesca sustentável e responsável. O gerente de fiscalização do Naturatins, Cândido José dos Santos Neto, sublinhou a necessidade de respeitar as normas para garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a preservação dos ecossistemas aquáticos.
No Lago da UHE de Estreito, sob a coordenação do fiscal ambiental Antoniel Gouveia, a operação focou em combater a caça e pesca predatórias, o transporte irregular de pescado e o tráfico de animais silvestres. As atividades se estenderam pelos municípios de Palmeirante, Barra do Ouro, Filadélfia, Babaçulândia, Darcinópolis e Palmeiras do Tocantins, com inspeções em estradas vicinais e rondas terrestres.
Durante a operação, que resultou na apreensão de 1,1 mil metros de redes de emalhar e três tarrafas, foram inspecionados acampamentos, embarcações e diversos pescadores e ribeirinhos. Todos receberam orientação sobre a importância da pesca legal e sustentável, em conformidade com as leis ambientais.
A iniciativa também visa assegurar o cumprimento da Portaria Conjunta Naturatins nº 01/2024, que impõe uma proibição de 12 meses para a pesca profissional nos reservatórios das usinas hidrelétricas Luiz Eduardo Magalhães e Estreito.
Da redação Ponto Notícias
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