Nesta terça-feira, 27 de agosto de 2024, a Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu manter a candidatura do empresário Pablo Marçal (PRTB) para a Prefeitura da cidade. O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, rejeitou a solicitação de uma decisão temporária feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Embora a ação tenha sido aceita, o juiz Zorz rejeitou a inclusão do partido PRTB como réu, alegando que entidades jurídicas não podem ser punidas com a cassação de candidaturas ou inelegibilidade. Assim, a campanha de Marçal continua normalmente, apesar de a decisão poder ser contestada.
O Ministério Público Eleitoral acusa Pablo Marçal de empregar métodos de financiamento ilegais em sua campanha. Segundo a denúncia, Marçal teria incentivado a divulgação de conteúdo nas redes sociais oferecendo pagamentos, o que é proibido pela legislação eleitoral.
A acusação alega que Marçal estaria implementando uma "estratégia de cooptação de colaboradores para a promoção de seus conteúdos nas redes sociais". Essa abordagem foi descrita como "ilícita e abusiva" pelo PSB, partido da candidata Tábata Amaral.
O PSB se envolveu na denúncia porque o diretório municipal do partido foi o responsável por apresentá-la. Tábata Amaral, que disputa a Prefeitura de São Paulo, liderou a acusação contra Marçal, argumentando que ele estava empregando métodos ilegais para promover sua candidatura nas redes sociais.
O pedido de impugnação foi formulado pelo procurador Fabiano Augusto Petean, com base em uma denúncia do jornal O Globo. Petean alegou que Marçal estava envolvido na promoção de conteúdo nas redes sociais, uma prática proibida pelas regras eleitorais.
Nos próximos cinco dias, a defesa de Pablo Marçal e sua vice, Antonia de Jesus Barbosa Fernandes, apresentará sua resposta às acusações. Eles precisarão abordar as alegações de que o incentivo para a disseminação de sua propaganda eleitoral nas redes sociais envolvia pagamentos a "cabos eleitorais" e "simpatizantes" para aumentar o apoio à candidatura de Marçal.
Com a candidatura de Pablo Marçal confirmada, ele pode prosseguir com sua campanha até que uma nova decisão seja tomada. O cenário político acompanhará de perto o andamento dos processos e as estratégias dos partidos envolvidos.
Reação nas Redes Sociais
A alegação de uso de práticas ilegais nas redes sociais gerou uma variedade de reações. Muitos eleitores expressaram suas opiniões sobre a influência das redes sociais no processo eleitoral, debatendo a legitimidade e o impacto dessas estratégias.
Os apoios e críticas estão polarizados, o que alimenta o debate sobre a eficácia e a ética das campanhas digitais. Apesar das acusações, a decisão final sobre a legalidade dessas práticas caberá à Justiça Eleitoral.
A situação continua sendo um ponto de destaque na política de São Paulo e certamente influenciará futuras campanhas e a percepção pública sobre o uso de estratégias digitais na política.
Da redação Ponto Notícias
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