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Defesa de Mantovani alega agressão inicial em vídeo omitido do processo

Laudo pericial contradiz relatório da Polícia Federal e afirma que filho de Moraes foi o agressor.

Por: Redação Fonte: Redação
27/08/2024 às 22h00
 Defesa de Mantovani alega agressão inicial em vídeo omitido do processo
Roberto Mantovani, envolvido em polêmica, defende-se de acusações de agressão.

A defesa de Roberto Mantovani, que está sendo acusado de agredir verbalmente o ministro Alexandre de Moraes e seus familiares no aeroporto de Roma, argumenta que as gravações do sistema de segurança, omitidas do processo, mostram que o empresário foi inicialmente agredido. De acordo com a defesa, Alexandre Barci, filho do ministro, teria dado um "tapa na nuca" de Mantovani.

Essa conclusão está em um laudo elaborado pelos peritos independentes Maurício Tadeu dos Santos e Ricardo Molina, que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (26). O laudo destaca que o movimento de Mantovani, ao levantar o braço, foi uma reação automática de defesa, resultando no toque acidental em um dos óculos de Alexandre Barci.

Em julho, Roberto Mantovani foi formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de calúnia, injúria, e injúria real. Além dele, sua esposa, Andreia Munarão, e seu genro, Alex Zanatta Bignotto, também enfrentam acusações de calúnia e injúria. Durante o processo, a defesa dos três insistiu na necessidade de acessar as gravações das câmeras de segurança do aeroporto, que foram mantidas em sigilo por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado Ralph Tórtima Filho, representante dos acusados, argumentou que essas imagens seriam essenciais para esclarecer a verdade dos acontecimentos.

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Nos documentos submetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Roberto Mantovani informou que, após diversas solicitações, foi permitida a visualização das imagens de segurança no tribunal, mas sem a possibilidade de obter cópias ou capturas das cenas relevantes. A partir dessa análise, foi elaborado um laudo de 12 páginas que contesta as conclusões do relatório da Polícia Federal, que serviu de base para a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa argumenta que o relatório da PF não representa fielmente o que foi registrado nas filmagens, afirmando que Alexandre Barci foi quem iniciou a agressão contra Roberto Mantovani, ao contrário do que foi alegado na acusação.

Da redação Ponto Notícias

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