A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de impor restrições ao X/Twitter e interromper suas operações no Brasil provocou uma resposta rápida e poderá intensificar os esforços para a destituição do magistrado.
O movimento em resposta ganhou impulso com a organização de políticos e líderes de movimentos sociais para um grande protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, marcado para o dia 7 de setembro. Espera-se que o evento atraia mais de 1 milhão de pessoas, superando o número de 700 mil participantes do último grande protesto realizado em fevereiro.
A manifestação contará com a presença de parlamentares, candidatos à prefeitura de São Paulo e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o evento tem como objetivo denunciar o que é considerado abuso de poder por parte de Moraes e exigir sua remoção do cargo. Os organizadores veem a restrição ao X/Twitter como um sinal de que o Brasil está se distanciando dos princípios democráticos e se alinhando a países como Irã, Coreia do Norte e Venezuela, onde a plataforma também foi proibida.
Diversos líderes políticos estão utilizando as redes sociais para engajar a população e promover a participação no protesto do dia 7 de setembro, com o lema “Todos na Paulista no Sete de Setembro”. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Jair Bolsonaro apelou para que a sociedade se junte ao protesto, destacando a importância de conscientizar tanto o público brasileiro quanto a opinião pública global sobre o que ele vê como uma ameaça à liberdade no país.
Bolsonaro declarou que “não faz sentido celebrar a independência se não temos liberdade,” argumentando que o protesto visa defender a democracia e pedir a anistia para os detidos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Apesar de convocar a população para o protesto, o ex-presidente optou por não citar diretamente Alexandre de Moraes.
O pastor Silas Malafaia, que está organizando o evento, promete um discurso firme, não apenas defendendo a remoção de Moraes, mas também a sua prisão.
Da redação Ponto Notícias
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