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Desafios climáticos aumentam o risco de doenças respiratórias em bovinos

Variações bruscas de temperatura e baixa umidade do ar estão afetando a saúde do gado, exigindo maior atenção dos pecuaristas para evitar prejuízos

14/09/2024 às 07h00
Por: Redação Fonte: Redação
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Pecuarista inspeciona rebanho em clima seco, observando sinais de possíveis doenças respiratórias em bovinos.
Pecuarista inspeciona rebanho em clima seco, observando sinais de possíveis doenças respiratórias em bovinos.

Na fase final do inverno, as variações bruscas de temperatura, com noites muito frias, dias quentes e ar seco, têm impactado a saúde tanto das pessoas quanto do gado. Essa alternância climática aumenta o risco de problemas respiratórios nos rebanhos, o que pode acarretar perdas consideráveis se não houver um controle adequado.

Felipe Pivoto, veterinário e gerente técnico de bovinos da Vetoquinol, enfatizou a necessidade dos pecuaristas estarem atentos aos sinais de doenças respiratórias, como apatia, dificuldade para respirar, secreções nasais e oculares, falta de apetite, tosse e febre. Ele ressaltou a importância de identificar rapidamente os animais doentes e iniciar o tratamento imediato para impedir a propagação dos agentes infecciosos entre o gado.

Entre as principais enfermidades que atingem o sistema respiratório dos bovinos, destacam-se aquelas provocadas por vírus, como BVD, parainfluenza, IBR e coronavírus, além de infecções bacterianas causadas por micoplasma e pasteurella. Pivoto também mencionou que, embora menos comuns, doenças respiratórias causadas por parasitas nematoides também podem comprometer a saúde dos animais.

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Pesquisas recentes mostram que essas doenças afetam com mais frequência os bovinos jovens, especialmente aqueles com idades entre dois e 12 meses. Nos rebanhos de leite, bezerros entre dois e três meses são os mais vulneráveis, enquanto nos rebanhos de corte, o período de desmame e o confinamento em espaços com maior densidade de animais aumentam a incidência de doenças respiratórias.

Para o tratamento, Pivoto recomendou o uso de medicamentos como marbofloxacina e ácido tolfeno, que possuem propriedades antibióticas e anti-inflamatórias, proporcionando uma recuperação mais rápida. Ele comentou que, em alguns casos, os animais apresentam melhora em menos de 12 horas, voltando a se alimentar e alcançando um desempenho semelhante ao restante do rebanho.

Apesar da eficácia do tratamento, Pivoto destacou que pode haver perdas de peso e desempenho após a doença. Por isso, ele enfatizou a importância de medidas preventivas e de um manejo adequado para reduzir os impactos dessas enfermidades e garantir a produtividade do rebanho.

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Da redação Ponto Notícias

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