Um estudo conduzido em 27 hospitais públicos e filantrópicos no Brasil revelou um aumento expressivo nas transações internacionais por problemas de segurança entre janeiro e agosto deste ano, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, os gastos com essas transações internacionais também tiveram uma ênfase especial, resultando em um acréscimo significativo no orçamento hospitalar. Os dados foram coletados pela Planisa, uma empresa que atua no setor de gestão hospitalar.
Em entrevista, o diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo, destacou as dificuldades financeiras enfrentadas pelos hospitais devido ao aumento dos custos relacionados a essas internações.
O diretor da Planisa, Marcelo Carnielo, ressaltou que o aumento dos custos hospitalares é substancial, com um impacto econômico relevante. Ele afirma que o valor adicional de R$ 11 milhões reflete a pressão crescente sobre os hospitais devido ao aumento nas internações e aos altos custos diários com tratamentos.
Carnielo destacou que, para enfrentar esse cenário, os hospitais precisarão adotar estratégias preventivas e de gestão mais eficazes. Além disso, ele enfatizou a importância de promover a vacinação contra doenças respiratórias e sazonais, que podem ser agravadas por fatores climáticos adversos, como picos sazonais e eventos extremos.
Marcelo Carnielo enfatizou que os hospitais terão que reavaliar seu planejamento estratégico, destacando a necessidade de otimização do uso de leitos, equipes e outros recursos disponíveis. Ele também ressaltou a importância de revisar e atualizar constantemente os protocolos e práticas hospitalares para lidar de maneira eficaz com o aumento da demanda por internações e os custos crescentes associados.
À medida que as mudanças climáticas e o aumento das temperaturas levam a uma demanda maior por resfriamento em ambientes internos, mas muitas famílias enfrentam dificuldades em se proteger do calor extremo. A deficiência de moradias prejudica a situação, com as pessoas vivendo em espaços que não abrigam confortavelmente todos os membros da família. Isso aumenta os riscos à saúde, especialmente para as mais vulneráveis, como idosos e crianças, durante períodos de calor intenso.
Além disso, o uso do ar condicionado, uma solução que pode trazer problemas, é muitas vezes inviável para grande parte da população. O alto custo de energia faz com que o uso prolongado desses aparelhos se torne um fardo financeiro insustentável para muitas famílias. Com a necessidade de priorizar despesas essenciais, como alimentação e medicamentos, o pagamento de contas de energia mais altas passa a ser uma dificuldade significativa.
Diante desse cenário, é urgente que governos e instituições desenvolvam políticas públicas para mitigar os impactos do calor extremo. Soluções como a criação de abrigos temporários climatizados, programas de subsídio para o uso de ventilação e refrigeração, e a melhoria da infraestrutura habitacional podem ajudar a proteger as populações mais vulneráveis.
Da redação Ponto Notícias
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