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Projeto Poliniza Caparaó promove a preservação de abelhas nativas sem ferro no Espírito Santo

Iniciativa financiada pela Fapes implanta jardins de mel em Alegre, unindo capacitação agrícola e conservação ambiental para fortalecer a meliponicultura na região.

Por: Redação Fonte: Redação
23/09/2024 às 08h00
Projeto Poliniza Caparaó promove a preservação de abelhas nativas sem ferro no Espírito Santo
Equipe do projeto Poliniza Caparaó durante atividades de capacitação no jardim de mel da Ufes, em Alegre.

O projeto de extensão teve como objetivo criar jardins de mel na microrregião de Caparaó, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a preservação das abelhas nativas sem ferro. A iniciativa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), como parte de um edital de extensão. A cooperação do projeto ficou a cargo do professor André Xavier, vinculado ao Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no campus de Alegre. O projeto recebeu o nome de Poliniza Caparaó.

O projeto busca conscientizar sobre a importância da preservação das abelhas sem ferro, destacando seu papel essencial na biodiversidade e no equilíbrio ambiental, além de sua contribuição para uma agricultura sustentável. Também visa ensinar à população local, especialmente na microrregião do Caparaó, práticas básicas de meliponicultura, incentivando o manejo responsável desses polinizadores. Com foco em agricultores e estudantes das áreas de ciências agrárias e biológicas, o projeto ofereceu uma semana de capacitação, combinando teoria e prática, no jardim de mel da Ufes de Alegre, que foi criado pelos pesquisadores envolvidos na iniciativa.

O professor explicou que, na primeira fase da Poliniza Caparaó, o município de Alegre foi escolhido para abrigar os primeiros jardins de mel. Esses espaços servem como centros de capacitação, educação ambiental, divulgação científica, além de serem destinados à reprodução e preservação das abelhas nativas sem ferro. A visa expandir o conhecimento sobre a importância desses polinizadores e promover sua conservação.

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O pesquisador ressaltou a relevância de participar do edital Universal de Extensão, afirmando que os recursos obtidos possibilitaram um avanço significativo na prática da meliponicultura, tão importante para as comunidades rurais. Segundo Xavier, o projeto ampliou o alcance da iniciativa e fortaleceu a relação entre agricultores e a Universidade, destacando a experiência como extremamente gratificante. O projeto foi selecionado pelo Edital nº 12/2022 – Universal de Extensão, recebendo um financiamento de R$ 49.956 e um prazo de 12 meses para sua execução. O edital é uma chamada pública destinada à seleção de projetos de extensão em diversas áreas do conhecimento, voltados para o desenvolvimento das microrregiões do Espírito Santo, coordenados por profissionais de instituições de ensino superior e pesquisa do estado.

Rodrigo Varejão, diretor-geral da Fapes, elogiou o sucesso do edital, que viabilizou o financiamento de 102 projetos em sua primeira edição. Ele ressaltou o impacto positivo dessas iniciativas de extensão no Espírito Santo, ao aproximar o conhecimento acadêmico das necessidades específicas da população. Varejão destacou que o investimento público em ações de extensão permite que o conhecimento gerado nas universidades seja divulgado de forma ampla por todo o estado, atendendo às demandas reais da sociedade.

Da redação Ponto Notícias l Com informação secom Esperito Santo

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