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Prisão Preventiva de Gusttavo Lima é Revogado pela Justiça

Decisão do TJPE suspende prisão e medidas cautelares impostas ao cantor no desdobramento da Operação Integration.

24/09/2024 às 18h30
Por: Redação Fonte: Redação
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Gusttavo Lima teve a prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco após decisão do desembargador Eduardo Maranhão.
Gusttavo Lima teve a prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco após decisão do desembargador Eduardo Maranhão.

O cantor Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão foi o responsável por conceder o habeas corpus nesta terça-feira, encerrando a ordem de prisão emitida no dia anterior. Além da revogação da prisão, foram suspensas outras medidas cautelares que haviam sido impostas ao artista, como a retenção de seu passaporte e o registro de arma de fogo.

Essa ação foi resultado de um desdobramento da Operação Integration, que já havia levado à prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra no início do mês. A decisão da juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, foi contestada pela defesa de Gusttavo Lima, que alegou falta de fundamento legal para a prisão, considerando-a injusta.

Mais cedo, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão também determinou a soltura de Deolane Bezerra, atendendo a um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Darwin Henrique Filho, proprietário da Esportes da Sorte, uma das empresas investigadas na operação. Além dela, outras 16 pessoas que estavam sob investigação receberam autorização para deixar a prisão.

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A decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão destaca que não havia materialidade suficiente que justificasse a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. Segundo o magistrado, as provas apresentadas não eram suficientes para manter o artista preso, além de não existirem elementos que comprovassem a necessidade de medidas cautelares extremas, como a suspensão de passaporte e porte de arma de fogo.

Maranhão afirmou que a prisão preventiva deve ser uma exceção e não a regra, sendo aplicada apenas em casos onde há risco real para a investigação ou para a ordem pública. No caso de Gusttavo Lima, o desembargador entendeu que a simples menção ao nome do artista na investigação não configurava risco iminente que justificasse sua detenção.

Com essa decisão, o processo segue em trâmite, mas Gusttavo Lima responderá em liberdade, podendo retomar suas atividades profissionais normalmente. A defesa do cantor celebrou a decisão como uma vitória e reafirmou sua confiança na justiça, destacando que sempre acreditaram na inocência de seu cliente.

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Da redação Ponto Notícias

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