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Brigadista Morre em Incêndio em Canavial; Mais um Trágico Caso de Queimadas no Interior de São Paulo

Tragédia em Corumbataí destaca a falta de responsabilidade das autoridades enquanto o país enfrenta um aumento de incêndios no campo

27/09/2024 às 11h00
Por: Redação Fonte: Redação
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O brigadista Tiago dos Santos perdeu a vida durante o combate ao incêndio em Corumbataí, SP. O fogo destruiu o caminhão-pipa e descobriu em graves danos à área.
O brigadista Tiago dos Santos perdeu a vida durante o combate ao incêndio em Corumbataí, SP. O fogo destruiu o caminhão-pipa e descobriu em graves danos à área.

Um profissional de 38 anos foi sepultado nesta quinta-feira (26) na cidade de Itirapina, interior de São Paulo. Ele perdeu a vida na última quarta-feira (25) enquanto trabalhava no controle de um incêndio em uma plantação de cana-de-açúcar localizada na Estrada Municipal de Corumbataí. Durante o combate às chamas, o brigadista utilizou um caminhão-tanque da unidade de uma usina local, quando as chamas se intensificaram. Outro trabalhador, que estava ao lado da vítima, sofreu ferimentos pelo fogo, mas foi liberado após cuidados médicos e se encontra fora de perigo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o incidente foi classificado como “incêndio, homicídio e lesão corporal”. O boletim de ocorrência, registrado pela delegacia local, indicou que a origem das chamadas ainda é desconhecida. O corpo do brigadista foi encontrado carbonizado, e o caminhão utilizado no combate ao fogo foi completamente destruído. As cerimônias fúnebres ocorreram na cidade onde ele residia, em Itirapina, com amigos e familiares prestando as últimas homenagens.

A usina São Martinho comunicou que está oferecendo apoio às famílias das vítimas e cooperando com as investigações conduzidas pelas autoridades. A Defesa Civil de Corumbataí esclareceu que o incêndio teve origem na Fazenda Chorosa, sendo inicialmente destruído por trabalhadores da usina. No entanto, uma mudança repentina na direção do vento fez com que o fogo se propagasse para uma área residencial, ameaçando dez casas e destruindo um barracão. Aproximadamente 30 funcionários da usina, juntamente com 12 caminhões-pipa, trabalharam intensamente para controlar as chamas.

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Um dia antes do falecimento do brigadista em Corumbataí, um trabalhador ficou ferido em Brotas (SP) ao pular de uma colheitadeira que foi tomada por um incêndio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima saltou do equipamento e sofreu uma fratura exposta na perna direita, além de queimaduras nos braços e no rosto.

O fogo na colheitadeira acabou se alastrando, atingindo cerca de 100 mil metros quadrados de um canavial. Brotas é uma das cidades que mais tem sido registrada queimadas no estado, refletindo a gravidade da situação na região.

O país enfrenta uma situação crítica, onde a falta de responsabilização e ação efetiva diante das tragédias revela uma desconexão alarmante entre as autoridades e as reais necessidades da população. Enquanto líderes e representantes buscam pessoas vulneráveis ​​em vez de soluções, as vítimas no campo, como os trabalhadores que perdem a vida tentando combater incêndios, ficam desamparados. Este cenário demonstra uma urgência em reavaliar e fortalecer as políticas e ações externas para a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

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A recente tragédia em Corumbataí, que ocorreu na morte do brigadista Tiago dos Santos, e o incidente anterior em Urupês, onde dois funcionários foram carbonizados, são exemplos claros das falhas no sistema de prevenção e resposta a emergências. Essas tragédias não refletem apenas a falta de infraestrutura e suporte adequado, mas também a necessidade de um compromisso mais profundo com a segurança e a proteção dos trabalhadores em áreas de risco.

É imperativo que, além de responsabilizar os envolvidos, haja um esforço coletivo para melhorar a gestão de emergências e investir em recursos para prevenir futuros incidentes. O país não pode se dar ao luxo de ignorar a gravidade desses acontecimentos e permitir que a falta de ação resulte em mais perdas humanas e sofrimentos. É crucial que as autoridades e os líderes se concentrem em soluções práticas e eficazes, para garantir que tais tragédias não se repitam e que a segurança dos trabalhadores no campo seja prioridade.

Da redação Ponto Notícias

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