Nesta quinta-feira (26), o senador Plínio Valério (PSDB-AM) publicou um artigo no site A Crítica, onde solicita a saída da atual responsável pelo meio ambiente e mudanças climáticas. Ele argumenta que o aumento das queimadas no país evidencia uma suposta falta de competência para manter a política ambiental e o enfrentamento de desastres. O senador sugere que, se o responsável não conseguir gerenciar esses problemas, deveria renunciar à carga.
Além disso, Valério informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando a criação de uma nova agência para lidar com questões climáticas, uma proposta feita durante a campanha que ainda não foi renovada. Segundo o senador, mesmo que essa estrutura seja criada, não resolveria os problemas enfrentados.
A criação de mais uma estrutura governamental não traria melhorias significativas, apenas adicionaria mais peso à já sobrecarregada máquina pública. O senador Plínio Valério argumentou que o Brasil já conta com órgãos dedicados às mudanças climáticas, como a Secretaria Nacional de Mudança do Clima, e duplicar funções seria um esforço necessário e contraproducente. Ele defende que, em vez de criar novas agências, é fundamental melhorar a eficácia dos órgãos existentes para enfrentar os desafios climáticos de forma mais eficiente.
Duplicar atribuições e inflar a administração pública com novos órgãos é um caminho ineficaz. O mais eficiente e justo seria investir em cooperação, transparência e no fortalecimento das instituições já condicionais – pontualmente o senador.
Valério também abordou a necessidade de ações concretas na região amazônica, destacando a importância da pavimentação da BR-319 para melhorar o transporte durante a seca e combater o desmatamento ilegal. Além disso, sugeriu que o governo federal oferece apoio direto às comunidades locais com assistência, infraestrutura e capacitação, ao invés de optar por medidas punitivas.
“Agir contra a seca, enfrentar o fogo e investir nas comunidades da floresta são medidas que, de fato, proporcionam soluções e benefícios concretos”, concluiu o senador.
A situação atual do Brasil revela uma falta de segurança e controle sobre as propriedades e o meio ambiente, com o país enfrentando incêndios devastadores que comprometem suas áreas naturais. A ausência de uma postura governamental eficaz por parte do Ministério do Meio Ambiente contribuiu para a ineficácia no enfrentamento de incêndios que afetaram as matas em todo o território nacional.
A falta de ações estratégicas e coordenadas para combater as queimadas e proteger os recursos naturais evidencia uma necessidade urgente de reformas e melhorias na gestão ambiental. Enquanto o país continua a enfrentar esses desafios críticos, é fundamental que se busque soluções práticas e que haja uma liderança competente para garantir a preservação e a segurança de nossas áreas verdes.
Da redação Ponto Notícias
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