A campanha obrigatória de declaração pecuária promovida pelo Governo do Tocantins, através da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), chegou ao fim nesta segunda-feira, 30 de setembro. Durante o período, iniciado em 1º de agosto, todos os proprietários de rebanhos da Ilha do Bananal foram convocados para informar o número de animais presentes em suas propriedades. O processo envolve
A região, conhecida por suas áreas alagadiças na maior parte do ano, conta com propriedades localizadas nos municípios de Sandolândia, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium. A campanha ocorre durante a estação seca, quando o acesso aos retiros é facilitado, permitindo que os produtores rurais possam cumprir com mais eficácia as exigências sanitárias impostas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Durante a vigilância da campanha, a Adapec também realizou ações de vigilância amostral no rebanho, com foco na prevenção da febre aftosa. Esse controle é essencial para garantir que o estado do Tocantins continue avançando em sua condição sanitária, obtendo o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que abre portas para novos mercados internacionais.
O prazo para a campanha de declaração de informações sobre o rebanho na Ilha do Bananal, promovida pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) do Tocantins, se encerra nesta segunda-feira, 30. Iniciada em 1º de agosto, a iniciativa tem como objetivo garantir que todos os produtores da região reportam à Adapec a quantidade de animais em suas propriedades.
Durante esse período, os proprietários de 311 retiros, que abrigaram cerca de 118 mil animais, tiveram a responsabilidade de atualizar os dados sobre a criação de gado e outras espécies, fortalecendo o controle sanitário e a gestão peculiar na região.
A Ilha do Bananal, situada no Tocantins, abriga retiros registrados nos municípios de Sandolândia, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium, que são diretamente envolvidos na campanha. Ao longo do período de coleta de informações, a Adapec posicionou equipes na região para realizar inspeções por amostragem, garantindo a vigilância sanitária dos animais.
Essas ações seguem os protocolos determinados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que ativam o monitoramento rigoroso para prevenir a febre aftosa. O cumprimento dessas normas visa consolidar o status sanitário da região, permitindo que ela seja reconhecida internacionalmente como livre da febre aftosa sem a necessidade de vacinação.
João Eduardo Pires, técnico responsável pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa da Adapec, afirmou que a campanha ocorreu de forma regular. Após o termo do prazo, o sistema identificará os proprietários que não cumpriram as obrigações. Esses proprietários serão notificados e sujeitos a uma multa de R$ 127,69 por propriedade, além de terem suas fichas de entrega de animais bloqueados até que regularizem a situação.
A Ilha do Bananal, onde a campanha foi realizada, continua sendo uma área de extrema importância para a pecuária local.
A campanha na Ilha do Bananal é organizada durante o período de seca, pois a maior parte do ano a região enfrenta alagamentos que dificultam o acesso às propriedades. Durante essa época, os produtores rurais proporcionaram deslocamento com maior facilidade até os animais, permitindo que realizassem as práticas sanitárias essenciais para garantir a saúde dos rebanhos.
Essa estratégia de campanha durante a estimativa é fundamental para garantir que os protocolos de sanidade sejam cumpridos, especialmente em uma região de grande relevância peculiar, como a Ilha do Bananal.
Da redação Ponto Notícias l Com informação Secom Tocantins
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