O Tesouro Nacional divulgou, nesta quinta-feira (3), que o governo federal registrou um déficit primário de R$ 100 bilhões entre janeiro e agosto de 2024. Esse déficit ocorre quando as despesas superam a arrecadação com tributos e impostos, contrastando com um superávit, que acontece quando as receitas são maiores que as despesas. O rombo de R$ 100 bilhões foi distribuído mesmo com uma arrecadação recorde nos primeiros oito meses do ano, que alcançou R$ 1,38 trilhão, marcando uma alta de 8,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Embora o déficit tenha melhorado em comparação aos R$ 105,8 bilhões acumulados no mesmo intervalo de 2023, ele ainda é considerado elevado. Em agosto de 2024, o déficit primário foi de R$ 22,4 bilhões, mostrando uma queda em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o déficit foi de R$ 26,7 bilhões. O crescimento das despesas totais, que somaram R$ 1,48 trilhão, contribuiu significativamente para essa situação, refletindo uma expansão real de 7,1% em relação aos primeiros oito meses de 2023.
O governo federal apresentou um déficit primário de R$ 100 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Esse resultado negativo reflete que as despesas superaram as receitas arrecadadas com impostos e tributos. Apesar da arrecadação recorde de R$ 1,38 trilhão no período, o rombo fiscal persiste, destacando o desafio fiscal enfrentado pelo governo.
O déficit primário das contas do governo federal, embora tenha apresentado um nível melhorado em comparação ao ano anterior, continua elevado. Entre janeiro e agosto de 2024, o déficit foi de R$ 100 bilhões, melhorou do que os R$ 105,8 bilhões registrados no mesmo período de 2023. Em agosto deste ano, o déficit primário foi de R$ 22,4 bilhões, inferior a R$ 26,7 bilhões do mesmo mês do ano passado.
Esse resultado negativo é impulsionado pelo aumento das despesas totais, que totalizaram R$ 1,48 trilhão, com uma expansão real de 7,1% em relação ao acumulado dos primeiros oito meses de 2023. As principais variações nas despesas incluem um aumento de R $ 21,5 bilhões em benefícios previdenciários e R$ 10,4 bilhões em benefícios de prestação continuada da LOAS/RMV.
Recentemente, o governo federal anterior que fechou o ano com um déficit próximo de R$ 28 bilhões, permanecendo dentro do limite inferior da meta fiscal, que visa um déficit zero, com uma tolerância de até 0,25% do PIB. Esse cenário fiscal ressalta os desafios que o governo enfrenta para equilibrar suas contas em meio ao aumento das despesas e à necessidade de contenção de gastos.
As principais áreas que contribuíram para o aumento nas despesas foram os benefícios previdenciários, que tiveram um incremento de R$ 21,5 bilhões, e os benefícios de prestação continuada da LOAS/RMV, que cresceram em R$ 10,4 bilhões. Outras áreas, como créditos extraordinários e despesas do Poder Executivo baseadas na programação financeira, também desenvolvidas para essa alta. Esse cenário destaca a pressão financeira que o governo enfrenta para equilibrar suas contas em um contexto de crescimento nas despesas.
Com a previsão de fechar o ano com um déficit em torno de R$ 28 bilhões, o governo federal se mantém dentro do limite inferior do meta fiscal, que estabelece um déficit zero com uma tolerância de até 0,25% do PIB. A situação fiscal evidencia os desafios que a administração pública deve enfrentar, buscando medidas para controlar os gastos e garantir a sustentabilidade das contas públicas em um cenário de arrecadação crescente.
Da redação Ponto Notícias