Sinais menos conhecidos da demência podem surgir de maneiras sutis, mas oferecem pistas valiosas para um diagnóstico precoce. Além das clássicas perdas de memória, mudanças como a preferência repentina por alimentos doces, perda de olfato e alterações no humor e comportamento são indicadores relevantes. Esses sinais muitas vezes passam despercebidos por não estarem diretamente ligados à memória, mas são resultado de alterações no cérebro que afetam diferentes funções cognitivas.
A perda de olfato, por exemplo, é um sintoma que pode se manifestar antes mesmo das falhas de memória, especialmente em doenças como o Alzheimer. Outra pista importante é a alteração no paladar, em que o indivíduo começa a preferir alimentos ricos em açúcar. Essas mudanças podem estar ligadas à degeneração das funções cerebrais, destacando a importância de observar esses sinais discretos para buscar orientação médica o quanto antes.
A demência refere-se a um quadro clínico caracterizado pelo declínio gradual das funções mentais, impactando diversas capacidades cognitivas além da memória, como o raciocínio e a linguagem. Entre as diferentes formas dessa condição, o Alzheimer se destaca como a mais prevalente, afetando milhões de pessoas globalmente, incluindo uma significativa parcela da população no Brasil.
Além do esquecimento frequente, que é amplamente reconhecido como um dos principais sinais da demência, existem outros sintomas que podem não ser prontamente identificados como indicativos da doença. Entre eles, alterações no comportamento, dificuldades com a linguagem e mudanças no humor também podem sinalizar a progressão da condição, sendo igualmente importantes para o diagnóstico precoce.
Os sinais menos conhecidos da demência incluem mudanças sutis, mas significativas, que muitas vezes passam despercebidas. Entre eles estão a preferência repentina por alimentos doces, uma diminuição ou perda do olfato, e a ocorrência de convulsões. Outros sintomas incluem incontinência urinária, quedas frequentes, alucinações visuais, distúrbios do sono e mudanças abruptas no humor e no comportamento. Esses sinais podem variar conforme o tipo de demência e a fase de desenvolvimento da doença, mas são importantes para um diagnóstico completo e cuidadoso.
Pesquisadores sugerem que a preferência por alimentos doces em pessoas com demência pode estar relacionada à diminuição das papilas gustativas, além de mudanças nos níveis de insulina no cérebro. Essa alteração no paladar está associada à deterioração de funções cognitivas, incluindo a capacidade de identificar gostos e odores. A perda de olfato é outro indicativo significativo dessa deterioração mais ampla.
Esses sinais são menos reconhecidos por conta de suas manifestações sutis e variadas. Alterações como o desejo por doces são resultados de mudanças químicas no cérebro, similares ao que ocorre no diabetes. A redução de insulina cerebral provoca essa preferência alimentar, impactando a dieta e a saúde geral.
O reconhecimento precoce de sinais como a perda de olfato pode fornecer indícios importantes para diagnósticos antecipados de Alzheimer e outras demências, uma vez que esse sintoma está relacionado à deterioração das funções cerebrais. A identificação precoce permite que tratamentos sejam iniciados o quanto antes, potencialmente melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Quando é importante buscar um diagnóstico? A presença de alguns sintomas não garante a demência, mas a atenção a eles é fundamental para saber o momento certo de procurar ajuda médica. Fatores de risco como idade avançada, histórico familiar, presença de genes específicos, traumas cranianos severos, e condições crônicas, como diabetes, podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença. Hábitos de vida como uma dieta desequilibrada e sedentarismo também podem contribuir.
Embora as causas exatas da demência ainda não sejam totalmente conhecidas, diversos fatores podem aumentar significativamente o risco de desenvolvimento da doença. A idade é o fator mais relevante, já que o risco de demência tende a aumentar à medida que uma pessoa envelhece. Além disso, um histórico familiar de demência, bem como a presença de determinados genes, como o APOE ε4, podem predispor geneticamente um indivíduo à condição.
Traumas cerebrais, especialmente aqueles que levam à perda de consciência, também estão associados ao risco de desenvolver demência. Além disso, hábitos de vida inadequados, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e falta de atividade física, juntamente com doenças crônicas como diabetes, são influências que podem contribuir para o surgimento da doença.
Da redação Ponto Notícias
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