O PL (Partido Liberal) confirmou seu apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, consolidando sua posição no cenário político. O líder do PL no Senado, Rogério Marinho (RN), destacou a importância da aliança em meio a uma corrida que promete ser acirrada, considerando que Alcolumbre já ocupou a presidência da Casa entre 2019 e 2021 e busca retomar o cargo em fevereiro de 2025.
Nesta quarta-feira, 30 de outubro, o ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu com senadores do PL para debater a sucessão de Rodrigo Pacheco e abordar a negociação de possíveis cargos na próxima legislatura. A reunião reflete a estratégia do PL de consolidar sua influência no Senado e garantir uma posição forte na liderança da Casa.
A confirmação do apoio ocorreu em um momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com senadores do partido para discutir a sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e negociar possíveis cargos para o próximo mandato. As articulações políticas estão se intensificando, uma vez que a eleição para a presidência do Senado está programada para fevereiro, e os candidatos buscam garantir os votos necessários para assegurar a vitória.
Atualmente, Davi Alcolumbre ocupa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e é visto como o principal candidato na disputa pela presidência da Casa no próximo ano. Sua experiência anterior como presidente do Senado, entre 2019 e 2021, fortalece sua candidatura, e o apoio do PL pode ser um fator decisivo para sua recondução ao cargo em fevereiro de 2025. Alcolumbre busca consolidar sua posição como líder e influenciar as discussões e decisões legislativas no Senado.
A reunião, que ocorreu na sede da Bancada da Vanguarda — composta por partidos como PL, Novo, PP e Republicanos — foi um espaço para que o líder do PL no Senado, Rogério Marinho, confirmasse o apoio do partido à candidatura de Davi Alcolumbre. Apesar de não contar com o apoio de seu próprio partido, o senador Marcos Pontes (PL-SP) lançou sua candidatura à presidência do Senado na terça-feira (29). No entanto, informações indicam que ele pode optar por desistir de sua candidatura em um futuro próximo, o que pode afetar a dinâmica da disputa.
A eleição para a presidência do Senado está agendada para fevereiro, mas as articulações políticas já estão em andamento. O candidato eleito precisará garantir pelo menos 41 votos, que correspondem à maioria absoluta dos senadores, para assegurar sua vitória na disputa. Essa contagem de votos é crucial, pois uma base sólida de apoio será determinante para a capacidade do novo presidente de conduzir os trabalhos da Casa e implementar sua agenda. Com o cenário político em ebulição, as negociações e alianças entre os partidos tendem a intensificar-se nas próximas semanas.
Da redação Ponto Notícias l Política
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