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Aumento da Selic e seus impactos na economia brasileira

Medida de 0,5 ponto percentual visa conter a inflação, mas pode afetar setores dependentes de crédito e o poder de compra da população

Por: Redação Fonte: Redação
07/11/2024 às 16h30
Aumento da Selic e seus impactos na economia brasileira
O Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto, elevou a Selic em uma tentativa de controlar a inflação crescente no Brasil.

Em 6 de novembro, a deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fez uma postagem na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, onde expressou sua insatisfação com a recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A decisão em questão aumentou a taxa básica de juros em meio ponto percentual, elevando-a para 11,25%. A publicação da deputada recebeu uma nota adicional de contexto, inserida pelos próprios usuários do aplicativo.

A deputada não fez referência ao fato de que a decisão do Copom teve apoio unânime, incluindo o voto de Gabriel Galípolo, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar o Banco Central a partir de 2025. Gleisi Hoffmann é uma crítica constante da política de juros praticados pela instituição, sobretudo em relação à atuação de Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, a quem ela frequentemente vincula o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Gleisi, essa gestão estaria dificultando o avanço econômico desejado pelo governo atual.

O ajuste da taxa básica de juros foi uma decisão consensual do Comitê de Política Monetária, com a participação de todos os membros, incluindo Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central. Esse aumento visa controlar a alta inflação, ainda que possa afetar o crescimento econômico no curto prazo. A elevação de 0,5 ponto percentual na Selic representa a maior alteração desde meados de 2022.

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A inflação crescente, alimentada por condições internacionais e dinâmicas globais, exige respostas estratégicas do Banco Central para tentar conter a escalada de preços. O cenário econômico internacional, especialmente nos Estados Unidos, também exerce influência sobre as diretrizes monetárias brasileiras, criando um ambiente que exige decisões cautelosas.

A gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central tem sido alvo de críticas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e de seus aliados, que defendem uma redução nas taxas de juros. Apesar das críticas, Campos Neto encontrou nenhuma carga até o final de seu mandato devido à estabilidade que sua posição oferece. Gabriel Galípolo, indicado para substituí-lo, também participou da decisão a favor do recente aumento das taxas de juros.

O Banco Central tem como uma de suas principais funções o controle da inflação, mas também leva em consideração diversos fatores internos que impactam a economia nacional. A instituição desempenha um papel crucial na preservação da estabilidade econômica, além de ser fundamental para criar condições que favoreçam o crescimento sustentável a longo prazo.

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Com a elevação da Selic, o custo do crédito tende a aumentar, o que pode reduzir o consumo e os investimentos. Setores que dependem de financiamento, como o imobiliário e o automotivo, são os mais afetados. Para os consumidores, isso pode significar empréstimos mais caros e uma possível queda no poder de compra devido ao aumento dos preços.

Por outro lado, essa medida pode ser vantajosa para quem investe em produtos de renda fixa, já que os rendimentos relacionados à taxa Selic tendem a crescer. O ajuste na política monetária busca equilibrar o combate à inflação sem dificuldades para o crescimento econômico.

Da redação Ponto Notícias

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