O Estado do Tocantins apresentou uma redução significativa de 85% nas áreas afetadas por desmatamento, segundo os dados de outubro de 2024. Essa comparação com o mesmo mês de 2023 revela os impactos positivos das ações inovadoras para conter a manipulação ambiental na região, evidenciando o sucesso das políticas de preservação observadas recentemente.

O Governo do Tocantins anunciou, nesta sexta-feira, 8, uma expressiva redução de 85% nas áreas afetadas pelo desmatamento em outubro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com o 2º Boletim de Desmatamento divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), houve também uma queda de 44,3% na área desmatada nos biomas Amazônia e Cerrado em território tocantinense. Esses resultados refletem a efetividade das medidas de preservação ambiental aplicadas nos últimos cinco meses.

Dados do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) da Semarh indicam que, entre junho e outubro de 2024, o Tocantins registrou uma queda de 44,5% no desmatamento no bioma Cerrado e de 15,9% no bioma Amazônia , em comparação ao mesmo período de 2023. O secretário da Semarh, Marcello Lelis, destacou que essas reduções refletem o comprometimento tanto do governo quanto do setor produtivo na implementação de políticas públicas práticas de preservação ambiental, buscando diminuir o desmatamento ilegal e reforçando o alinhamento entre preservação e produção sustentável.

O Boletim do Desmatamento do Tocantins, publicado mensalmente, inclui gráficos, dados numéricos e mapas que ilustram a distribuição das áreas desmatadas em oito microrregiões do estado, como Bico do Papagaio, Araguaína, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Jalapão, Rio Formoso, Gurupi e Dianópolis. As informações são coletadas pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e comprovadas pela equipe do Cigam/Semarh, contribuindo para o monitoramento e combate ao desmatamento no território tocantinense.

As informações compiladas no boletim servem não apenas como um diagnóstico detalhado das áreas impactadas, mas também como base para a formulação de políticas e ações de preservação no Tocantins. A utilização de dados precisos permite que o governo e os órgãos de fiscalização possam agir de maneira mais rápida e eficaz, direcionando os esforços de proteção ambiental para as áreas mais vulneráveis.

O Governo do Tocantins reforça que o boletim mensal é uma ferramenta essencial para aprimorar a transparência e o envolvimento da sociedade no monitoramento das áreas de preservação. Com essas medidas, o estado se posiciona como referência no combate ao desmatamento ilegal, promovendo um modelo de sustentabilidade que equilibra preservação e desenvolvimento econômico.

Da redação Ponto Notícias l Com informação Secom Tocantins