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O Brasil conquista novos mercados na China para produtos agropecuários.

Acordos bilaterais abrem oportunidades para exportação de uvas, gergelim, sorgo e derivados de pescado, impulsionando a economia de diversas regiões brasileiras.

Por: Redação Fonte: Redação
21/11/2024 às 07h00
O Brasil conquista novos mercados na China para produtos agropecuários.
Ministro Carlos Fávaro celebra o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e China durante a assinatura dos acordos bilaterais.

O Ministério da Agricultura anunciou a ampliação de oportunidades comerciais com a China, que aprovou a entrada de quatro novos produtos agrícolas brasileiros em seu mercado. Essa decisão faz parte de acordos firmados entre os líderes dos dois países e representa um avanço para produtores nacionais de diferentes estados.

Entre os itens agora liberados para exportação estão sorgo, gergelim, uvas frescas e farinha de peixe, usados ​​como insumo para alimentação animal. A confirmação veio após negociações recentes e reflete o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e China, beneficiando o agronegócio brasileiro.

Desde o início de 2023, o país acumula avanços significativos no setor, com a abertura de mais de 280 mercados internacionais para seus produtos agropecuários.

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O Ministério da Agricultura informou que os protocolos assinados com a Administração Geral de Aduana da China (GACC) definem como critérios fitossanitários e sanitários para exportação dos produtos brasileiros ao mercado chinês.

A diversificação da pauta inclui uvas frescas, gergelim, sorgo e derivados de pescado, como farinha e óleo de peixe, além de outras gorduras e proteínas destinadas à alimentação animal. Essa iniciativa amplia as oportunidades para produtores de diferentes regiões do Brasil, reforçando o potencial exportador do país no setor agropecuário.

O representante do Ministério da Agricultura ressaltou uma forte conexão diplomática entre Brasil e China, enfatizando a confiança estabelecida pelo Brasil como um importante provedor de alimentos e energia renovável. Ele destacou as capacidades do país em tecnologia, recursos humanos protegidos e práticas sustentáveis ​​como pilares para fortalecer e expandir as relações comerciais, promovendo parcerias ainda mais amplas entre as duas nações.

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A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura projeta que o mercado chinês poderá gerar um retorno anual de aproximadamente US$ 450 milhões, com base na demanda e na presença do Brasil nesse segmento. Segundo o secretário Luis Rua, considerando variações adicionais do mercado, esse potencial pode superar a marca de US$ 500 milhões anuais, ampliando significativamente as perspectivas econômicas para os produtos brasileiros.

Luis Rua destacou que os quatro produtos contemplados pelo acordo assinado no dia 20 possuem um mercado expressivo na China, somando juntos cerca de US$ 7 bilhões em. A China lidera como maior compradora global de gergelim, enquanto o Brasil ocupa a sétima posição como fornecedor desse item.

Além disso, o país asiático é o principal importador mundial de farinha de pescado, o que abre caminho para o Brasil aumentar sua presença nesse mercado, assim como nenhum segmento de sorgo. No caso das uvas frescas, a China é um grande consumidor de variedades premium, tendo adquirido mais de US$ 480 milhões desse produto no ano passado, oferecendo novas oportunidades para os produtores brasileiros.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a maior parte das uvas frescas destinadas à exportação devem ser produzidas em Pernambuco e na Bahia, com produtores seguindo práticas agrícolas adequadas e registrando pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio não competentes.

Para empresas que exportam derivados de pescado, como farinha e óleo de peixe, é necessária a adoção de sistemas de segurança alimentar, como a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), além de sistemas que garantem o recall e a rastreabilidade dos produtos . Essas empresas devem obter aprovação no Brasil e registro na China, com validade de cinco anos.

As matérias-primas precisam ser obtidas de pescados capturados em águas domésticas ou internacionais, provenientes de criações em cativeiro ou como subprodutos de estabelecimentos que processam pescado destinados ao consumo humano, excluindo mamíferos marinhos.

Da redação Ponto Notícias l Internacional

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