O primeiro-ministro de Israel indicou a possibilidade de um cessar-fogo com o Hezbollah, alertando que qualquer violação do acordo resultará em uma resposta militar. Durante um pronunciamento transmitido, ele destacou a postura defensiva de seu governo e a disposição de agir contra qualquer ameaça à segurança do país.
O líder israelense, Benjamin Netanyahu, informou que apresentará ao gabinete um plano de cessar-fogo relacionado ao Líbano. A declaração foi feita durante um pronunciamento transmitido nacionalmente, no qual ele solicita a proposta, mas sem especificar o período de vigência do acordo.
Netanyahu enfatizou que qualquer tentativa do Hezbollah desrespeitar o acordo será resolvido com ações energéticas. Ele destacou que ataques, forças de segurança terroristas ou transporte de armamentos perto da fronteira serão tratados com respostas imediatas. O principal reforçou que o compromisso de Israel é garantir a aplicação rigorosa do acordo, assegurando a segurança nacional.
Netanyahu justificou a acessibilidade do cessar-fogo com três objetivos principais: priorizar a contenção da ameaça iraniana, dar tempo para as forças israelenses se recuperarem e reabastecerem seus arsenais, e enfraquecer o Hamas ao retirar o Hezbollah do cenário. Ele destacou que, ao isolar o Hamas, a pressão sobre o segundo grupo aumentou, o que, ele, facilitará a liberação dos reféns.
Os Estados Unidos compartilham o cessar-fogo no Líbano uma peça crucial para estabilizar a região e criar condições que favoreçam o término do conflito em Gaza. Durante uma reunião com o G7, o secretário de Estado Antony Blinken enfatizou a relevância de evitar a expansão das hostilidades e de reduzir o esforço em outras fronteiras, o que contribuiria para concentrar esforços na resolução da crise em Gaza.
Blinken destacou que o Hamas buscava ampliar o conflito, envolvendo outros atores e abrindo diversas frentes de batalha. Segundo ele, ao perceber que esse cenário não se concretiza, o grupo pode ser levado a considerar um término mais rápido do conflito. Essa falta de apoio externo direto, afirmou, pode pressionar o Hamas a tomar decisões para encerrar as hostilidades.
A decisão do acordo proposto por Netanyahu enfrentou o ceticismo, dado o histórico de conflitos e divergência entre Israel e o Hezbollah, além de episódios passados que alimentaram dúvidas mútuas. Apesar das promessas de resposta firme a qualquer violação, resta saber se as condições impostas são suficientes para garantir o cumprimento do cessar-fogo e construir uma base sólida para estabilidade na região.
Por outro lado, há expectativas de que o acordo possa trazer benefícios mútuos, promovendo um período de calmaria e a oportunidade de estadia em áreas afetadas pelo conflito. A paz, no entanto, depende de ações concretas e da disposição de ambos os lados em cumprir os compromissos reforçados. A vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA também pode influenciar o cenário, já que suas políticas na região frequentemente buscaram fortalecer alianças estratégicas enquanto enfrentavam críticas pela falta de soluções abrangentes para conflitos históricos.
Da redação Ponto Notícias l Internacional