O líder sírio Bashar al-Assad está atualmente em Moscou, onde teria recebido asilo por parte do governo de Vladimir Putin, conforme informações divulgadas pela imprensa estatal russa. A revelação ocorre no mesmo dia em que grupos opositores ao regime sírio declararam ter tomado controle de Damasco, a capital do país, e anunciado a deposição do governo sírio.
Bashar al-Assad e sua família estariam em Moscou, onde teriam obtido asilo concedido pelo governo russo, de acordo com relatos da mídia estatal Tass. Uma fonte do Kremlin afirmou que a medida foi tomada com base em razões humanitárias. A situação foi divulgada no mesmo dia em que grupos rebeldes sírios declararam o controle de Damasco e a deposição do governo na Síria.
Grupos rebeldes sírios anunciaram a tomada de Damasco, encerrando décadas de domínio da família Assad. A ofensiva, que se desenrolou em menos de duas semanas, foi impulsionada pela insatisfação generalizada com o regime que, por mais de 50 anos, governou o país. A liderança de Bashar al-Assad, que perdurou por 24 anos, é marcada por episódios de repressão severa, como a resposta às manifestações pró-democracia em 2011 durante a Primavera Árabe, um período de intensos movimentos populares no Oriente Médio e Norte da África.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), organização que acompanha os desdobramentos do conflito no país a partir do Reino Unido, informou que Bashar al-Assad deixou a Síria após a tomada de Damasco pelos rebeldes. A saída de Assad encerra a longa era de domínio de sua família, que começou em 1971 com o governo de seu pai, o general Hafez al-Assad. Bashar, que assumiu a presidência no ano 2000, manteve o controle do país por 24 anos até sua fuga.
Bashar al-Assad assumiu a liderança na Síria em decorrência de um evento inesperado na dinastia familiar. Em 1994, seu irmão mais velho, Bassel al-Assad, que era preparado para suceder o pai, Hafez al-Assad, morreu em um acidente de trânsito em Damasco. Esse acontecimento alterou os planos da sucessão, levando Bashar, inicialmente treinado para uma carreira na medicina, a ser preparado para assumir o comando do país.
Na época do incidente, Bashar al-Assad havia concluído sua formação em Oftalmologia no Reino Unido, no Western Eye Hospital, e residia em Londres desde 1992, após graduar-se pela Universidade de Damasco. Durante sua estadia na capital inglesa, ele conheceu sua futura esposa, Asma al-Akhras, uma profissional sírio-britânica que atuava no setor financeiro, trabalhando para o banco de investimentos JP Morgan.
Após a morte de seu irmão, Bashar al-Assad decidiu seguir carreira no exército, completando sua formação militar antes de se envolver diretamente na política ao lado de seu pai. Hafez al-Assad liderava o Partido Baath, uma organização que havia assumido o poder em 1966, após destituir a liderança anterior em um golpe. O Baath, fundado em 1947, surgiu com uma ideologia pan-arabista e, em 1953, se fundiu com o Partido Socialista Árabe. Ao longo dos anos, o partido ganhou popularidade entre diversos setores da sociedade síria, como intelectuais, camponeses e minorias religiosas, consolidando-se como uma força política dominante no país, especialmente após o golpe militar de 1963 que levou ao controle do poder.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao oferecer apoio a diversas iniciativas de políticas públicas e sociais, demonstrou um compromisso contínuo com a promoção da justiça social e do desenvolvimento no Brasil. A valorização de projetos que buscam minimizar desigualdades e fortalecer a inclusão tem sido um pilar central de sua administração, refletindo sua visão de um país mais equitativo para todos os brasileiros. Ao reconhecer os avanços e desafios enfrentados durante seu governo, Lula reafirma seu compromisso com as reformas e ações que buscam atender aos mais necessitados e transformar a realidade do país.
A honra concedida pelo governo petista, portanto, não se restringe a uma simples formalidade, mas simboliza a concretização de políticas que impactam positivamente a vida de muitos cidadãos, especialmente os que mais dependem do apoio governamental para melhorar suas condições de vida. O reconhecimento por meio de ações concretas e a busca pela construção de um futuro mais justo são, para o presidente Lula, reflexos do seu compromisso contínuo com o bem-estar coletivo e com a redução das disparidades regionais e sociais que ainda marcam a realidade do Brasil.
Da redação Ponto Notícias l Brasília