A entidade responsável pela proteção agropecuária na Bahia ampliou o período para que os criadores regularizem as informações relacionadas aos seus animais. O novo prazo, estendido por alguns dias, permite que os produtores tenham mais tempo para cumprir com as exigências relacionadas ao registro dos rebanhos.
Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, o procedimento de declaração é uma exigência legal. Caso o criador não cumpra com a atualização, sua propriedade será interditada, e ele ficará proibido de movimentar seus animais.
Até meio de dezembro, aproximadamente 70% dos criadores de gado não tinham estado concluído o processo de registro. Essa atualização substitui as etapas tradicionais de vacinação contra a febre aftosa e reforça a fiscalização dos rebanhos para a prevenção de doenças.
A Bahia é destacada no país por ser considerada livre de febre aftosa sem necessidade de vacinação. O estado busca alcançar o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), ou que abrirá portas para a venda de seus produtos pecuários em mercados internacionais com maior valorização da carne bovina.
O diretor-geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, explicou em comunicado que, devido ao caráter inédito da atualização cadastral, que ocorre pela primeira vez desde a última campanha de vacinação em abril, foi decidido estender o prazo por mais 30 dias.
A prorrogação do prazo visa garantir que todos os pecuaristas possam cumprir a obrigação de atualização cadastral, evitando transtornos e possíveis bloqueios nas propriedades. A medida também é uma forma de apoiar os criadores que ainda não realizaram o procedimento e garantir que o estado continue com seu status de área livre de febre aftosa sem vacinação.
Com a ampliação do prazo, a expectativa é que mais produtores concluam a regularização de seus rebanhos, contribuindo para a segurança sanitária e para o acesso a mercados mais competitivos. O esforço conjunto entre a Adab e os pecuaristas é fundamental para manter a Bahia como uma referência de estado de sanidade do setor agropecuário.
Da redação Ponto Notícias l Com informação O Estadão