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Construção de nova ponte entre Tocantins e Maranhão busca solucionar impactos do colapso da estrutura anterior.

O projeto emergencial, avaliado em mais de R$ 171 milhões, promete melhorias estruturais e atendimento às demandas da região em um prazo de 12 meses.

Por: Redação Fonte: Redação
01/01/2025 às 09h00 Atualizada em 01/01/2025 às 12h06
Construção de nova ponte entre Tocantins e Maranhão busca solucionar impactos do colapso da estrutura anterior.
A obra emergencial foi contratada sem licitação, com custo estimado em R$ 171,96 milhões e previsão de conclusão em um ano.

O colapso de uma ponte que conectou os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, trouxe graves consequências para a região, afetando tanto o tráfego de cargas quanto a rotina dos moradores. Desde o desabamento ocorrido em dezembro, a travessia, que antes levava cerca de 15 minutos, passou a exigir mais de uma hora e meia, com altos custos e longas filas para o transporte por balsa. O incidente também resultou em vítimas fatais e desaparecidos, destacando a urgência de uma solução.

Em resposta, o governo contratou, sem licitação, um consórcio responsável pela construção de uma nova ponte, avaliada em mais de R$ 171 milhões. A obra, considerada emergencial, terá melhorias significativas em relação à anterior, incluindo maior largura e uma ciclovia. A expectativa é que uma nova estrutura, com entrega prevista para um ano, restabeleça o tráfego e traga ruptura à população local.

Uma parceria oficial foi firmada para viabilizar a construção de uma nova passagem sobre o rio, conectando duas cidades situadas em diferentes estados no Brasil. A obra visa substituir uma estrutura existente, que sofreu danos sofridos, resultando em trágicas consequências humanas, incluindo perdas de vidas e pessoas desaparecidas.

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O projeto terá um investimento superior a 170 milhões de reais e deverá ser concluído em doze meses. Por ser uma medida de urgência, foi dispensado o processo de licitação. A estrutura antiga será removida, e a nova incluirá melhorias, como uma faixa dedicada às bicicletas e uma largura ampliada. A execução terá a carga de uma parceria entre duas empresas, organizadas em um consórcio específico para a obra.

O desabamento ocorrido em dezembro trouxe consequências para a população local e para o transporte de mercadorias na área. O tempo de deslocamento, antes rápido, aumentou significativamente, exigindo maior planejamento dos viajantes. Caminhoneiros enfrentam custos elevados para usar balsas como alternativa, além de longas esperas que podem ultrapassar várias horas.

A ponte original, construída na década de 1960, apresentava sinais críticos de envolvimento há anos. Um estudo técnico realizado em 2020 concorda com danos na maioria dos pilares de sustentação. Apesar de já ter passado por uma restauração no final dos anos 1990, os problemas estruturais persistiram, culminando na sua fragilidade atual.

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O projeto é visto como estratégico para beneficiar os moradores da região e fortalecer a logística de transporte e comércio entre os estados vizinhos. Enquanto isso, as investigações estão em andamento para determinar os fatores que levaram ao desabamento e identificar possíveis responsáveis.

As operações de busca por vítimas foram temporariamente limitadas devido às condições climáticas adversas. As chuvas intensas aumentarão o volume de água liberado pela usina hidrelétrica na próxima, dificultando o uso de equipamentos como drones submersíveis e mergulhadores durante o período crítico do dia. A situação deverá ser reavaliada nos próximos dias.

Recentemente, equipes de resgate localizaram três corpos submersos em veículos presos no rio, incluindo um caminhonete, um caminhão e um automóvel. Os trabalhos de recuperação estão sendo conduzidos com cautela, e as estratégias específicas estão sendo planejadas para remover as vítimas das profundezas de forma segura e eficiente.

Enquanto a construção avança, as investigações sobre o desabamento seguem para apurar responsabilidades e causas. Um relatório técnico de 2020 já havia apontado problemas estruturais graves na ponte antiga, que não recebeu uma reforma significativa desde o início dos anos 2000. A apuração será essencial para evitar novos incidentes e responsabilizar eventuais negligências.

Paralelamente, as equipes de resgate aprimoram seus esforços para localizar os desaparecidos, enfrentando dificuldades devido às condições climáticas e à vazão do rio. Com estratégias ajustadas para superar os desafios, a expectativa é que o trabalho traga respostas às famílias e encerre essa etapa trágica na história da região.

Da redação Ponto Notícias l Tocantins

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