Em 2025, as mulheres brasileiras terão a oportunidade de se alistar voluntariamente nas Forças Armadas, uma nova etapa que visa ampliar a participação feminina nas instituições militares. O processo ocorrerá entre 1º de janeiro e 30 de junho, com vagas distribuídas entre o Exército, Marinha e Aeronáutica, e um total de 1,5 mil vagas disponíveis em 28 municípios de 13 estados, além do Distrito Federal.
O alistamento voluntário para as mulheres segue o mesmo formato do alistamento obrigatório dos homens, com a seleção passando por exames médicos, físicos e psicológicos. A inclusão feminina no serviço militar representa um avanço significativo, permitindo que as mulheres participem ativamente no fortalecimento das Forças Armadas e contribuam para a segurança nacional de forma igualitária.
O Ministério da Defesa anunciou que as mulheres que atingirem a maioria em 2025 terão a oportunidade de se inscreverem voluntariamente para as Forças Armadas no primeiro semestre do ano. Cerca de 1.500 vagas serão oferecidas em 28 cidades espalhadas por 13 estados e pelo Distrito Federal. A distribuição das posições inclui oportunidades na Marinha, no Exército e na Aeronáutica, com uma maior concentração de vagas no Exército.
A inclusão das mulheres no serviço militar inicial terá início em 2026, marcando a formação da primeira turma feminina. O processo de listagem seguirá padrões semelhantes ao serviço obrigatório masculino, com duração de 18 anos. De acordo com o Contra-Almirante André Gustavo Guimarães, esta iniciativa não apenas fortalecerá a força de trabalho das Forças Armadas, mas também promoverá uma experiência significativa para os participantes, contribuindo para o seu desenvolvimento social e pessoal.
O alistamento para o serviço militar feminino pode ser realizado de forma online ou presencial, nas Juntas de Serviço Militar. Os candidatos têm a liberdade de optar pela Força Armadinha que desejam integrar, seja o Exército, a Marinha ou a Aeronáutica. No entanto, essa escolha dependerá da disponibilidade de vagas e da disponibilidade durante o processo específico.
O serviço militar nas Forças Armadas exige que os candidatos cumpram uma série de obrigações específicas, variando conforme a Força escolhida. Os interessados devem estar plenamente conscientes das condições aplicáveis para cada ramo, sendo fundamental que atendam a essas critérios para garantir a acessibilidade no processo seletivo.
Após o alistamento, os candidatos participam da seleção geral, que envolve exames médicos, testes físicos, avaliações de conhecimentos gerais, avaliações psicológicas e entrevistas. Aqueles que foram dispensados ou que excedem o número de vagas disponíveis passam por um processo diferente, com base nas necessidades das Forças Armadas.
Se o candidato a dispensado, ele deverá realizar o juramento à Bandeira Nacional e pagar uma taxa para regularizar sua situação militar. Para os candidatos considerados aptos, a próxima etapa é a seleção complementar, onde é feita uma avaliação mais específica na Organização Militar designada, a fim de confirmar sua adequação para o serviço.
A incorporação ao serviço militar ocorrerá no primeiro ou segundo semestre de 2026, conforme as datas condicionais. Durante essa fase, os recrutas ocuparão os postos iniciais, como soldado ou marinheiro-recruta. Embora o alistamento tenha sido voluntário, a partir dessa etapa, o serviço torna-se obrigatório, implicando em deveres, direitos e sujeição a deliberações específicas para os recrutados.
O serviço militar tem uma duração oficial de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos, conforme os critérios das Forças Armadas. Após a conclusão, os participantes são transferidos para a reserva, sem contrapartida, mas mantendo a sua disponibilidade para futuras convocações, caso necessário.
Os procedimentos para o recrutamento e serviço militar feminino estão regulamentados pelo Decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024. Embora o alistamento feminino seja voluntário, para os homens ele é obrigatório ao completar 18 anos. O processo é organizado de maneira a garantir uma avaliação justa de todos os candidatos, proporcionando-lhes a oportunidade de servir de acordo com suas habilidades e escolhas.
Atualmente, as Forças Armadas do Brasil contam com aproximadamente 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% do efetivo total. Essas mulheres desempenham funções em diversas áreas, incluindo saúde, ensino, logística e combate. O ingresso nas Forças Armadas ocorre por meio de concursos públicos específicos, como na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), na Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército (ESFCEX), na Escola de Sargentos de Logística (EsSLog) e no Instituto. Militar de Engenharia (IME). Além disso, também é possível entrar por meio de processos seletivos para temporários temporários.
Da redação Ponto Notícias l Com informação Livia Myth