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Brasil registra aumento de 46% nos focos de incêndio em 2024

O número de queimadas, o maior desde 2010, afetou diversos biomas do país, com destaque para a Amazônia.

Por: Redação Fonte: Redação
05/01/2025 às 11h00
Brasil registra aumento de 46% nos focos de incêndio em 2024
os incêndios florestais em diversas regiões do Brasil, com destaque para a destruição no bioma Amazônico em 2024.

 O Brasil viveu em 2024 um aumento alarmante nos focos de incêndio, com 278.229 registros de queimados, o maior número desde 2010. O país sofreu uma sequência de fatores críticos, como a seca severa, que agravaram a situação e afetaram diretamente os biomas nacionais. A Amazônia, em especial, teve o maior número de focos de incêndio do século, refletindo a intensificação de uma crise ambiental que exige ações urgentes e eficazes.

Naquele ano, 186.463 queimadas foram registradas. O pico histórico, no entanto, ocorreu em 2004, com 218.637 focos, também sob a gestão da ministra no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. O aumento de queimadas em 2024 está ligado a variações como a seca intensa – considerada a pior já registrada no Brasil. Mesmo assim, os cinco maiores picos de queimadas nas últimas duas décadas ocorreram sob a gestão de Marina: 2004, 2005, 2006, 2007 e 2024.

Em 2024, a Amazônia registrou o maior número de incêndios desde o início do século, com um total de 140.328 focos de incêndio, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este foi o maior índice desde 2007, quando a ministra Marina Silva também estava à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

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Em 2024, o número de queimadas aumentou significativamente, com 186.463 focos registrados, com destaque para a seca intensa, a pior já registrada no Brasil, como um dos principais fatores. O maior pico histórico, no entanto, foi em 2004, quando 218.637 focos de queimadas foram registrados, durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, sob a gestão da ministra Marina Silva.

Curiosamente, os cinco maiores picos de queimadas das últimas duas décadas ocorreram sob a liderança de Marina Silva: 2004, 2005, 2006, 2007 e 2024.

Em setembro de 2024, Marina Silva declarou que as queimadas eram de origem criminosa e descobriu que o governo atual não possuía a estrutura necessária para enfrentar os incêndios. Esse posicionamento, no entanto, gerou um contraste com as duras críticas feitas pelo ministro durante o governo Bolsonaro, quando acusou a gestão anterior de não tomar medidas efetivas para combater as queimadas.

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Em 2024, o Brasil registrou 278.229 focos de incêndio em todos os biomas – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Esse número representa um aumento de 46% em comparação com 2023, quando foram registrados 189.891 incêndios. O total de 2024 é o maior desde 2010, quando o país contabilizou 319.311 focos de queimadas.

Este aumento nas queimadas, que representa uma elevação de 46% em relação ao ano anterior, coloca em evidência a fragilidade da infraestrutura e a falta de recursos para o combate aos incêndios no país. A declaração da ministra Marina Silva, confirmando a origem criminosa das queimadas e as limitações do governo em conter os incêndios, revela um cenário para as políticas ambientais, que ainda enfrentam resistência e dificuldades de implementação.

Embora o governo tenha reconhecido as deficiências no combate aos incêndios, a situação coloca em xeque as estratégias impostas para a proteção do meio ambiente no Brasil. O aumento nas queimadas e a destruição de áreas importantes do território nacional são sinais claros de que, sem uma atuação mais robusta e coordenada entre os diferentes níveis de governo e da sociedade, o país sofrerá as consequências de uma crise ambiental crescente.

Da redação Ponto Notícias

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