O início de janeiro será marcado por precipitações intensas que devem atingir diferentes regiões do Brasil. Entre os dias 4 e 9, a atuação de um sistema climático resultará em volumes expressivos de chuva, com maior concentração no Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

Algumas áreas podem registrar acumulados significativos, ultrapassando 200 mm em determinados pontos. Essa condição climática exige atenção para possíveis impactos como alagamentos e dificuldades no deslocamento nas regiões mais afetadas.

Um novo sistema de convergência está em formação neste domingo, destacando-se como um dos principais fenômenos climáticos responsáveis pelas intensas chuvas do verão de 2025. Essa configuração atmosférica continua a impactar diversas regiões, promovendo volumes elevados de precipitação.

Caracterizado por uma faixa extensa de nuvens que conecta o sul da Amazônia ao Sudeste, este será o terceiro evento do gênero neste verão. Também marca a primeira formação de 2025, com previsão de atividade até 9 de janeiro, podendo se estender conforme a evolução das condições meteorológicas.

O verão de 2024/2025 já apresentou sistemas de convergência desde o início da estação, reforçando a tendência climática característica desse período. Esses eventos têm desempenhado um papel crucial na distribuição das chuvas, beneficiando diversas regiões do país.

Com a formação do novo sistema, espera-se um impacto ainda mais expressivo. Este evento promete ser o mais relevante da temporada até agora, garantindo a continuidade de precipitações significativas em grande parte do território brasileiro.

As projeções indicam volumes de chuva elevados, com acumulados significativos que podem superar 200 mm em áreas pontuais. No Sudeste, espera-se que as chuvas atinjam grandes centros urbanos, enquanto no Centro-Oeste e Norte, a precipitação deve favorecer o regime hídrico, essencial para a agricultura e para a recuperação de áreas impactadas por secas recentes.

Esse cenário reforça a necessidade de atenção para possíveis transtornos, como alagamentos e deslizamentos de terra, em regiões mais vulneráveis.

No Sudeste, Minas Gerais e Espírito Santo serão os estados mais impactados pela atuação da ZCAS, com chuvas intensas que podem acumular entre 150 mm e 200 mm em áreas específicas. Esse padrão de precipitação contínua eleva o risco de alagamentos em regiões urbanas e deslizamentos de terra, especialmente em encostas e áreas suscetíveis.

Já no Centro-Oeste, os estados de Goiás e Mato Grosso devem registrar acumulados de até 100 mm durante a atuação do sistema. Apesar de contribuírem para o abastecimento hídrico e favorecerem a agricultura local, as chuvas podem causar enchentes e transtornos, principalmente em zonas urbanizadas.

No Norte, o sul da região, incluindo áreas como Rondônia e o sul do Pará, deverá ser particularmente impactado pela nova ZCAS. Em Vilhena (RO), onde os acumulados de dezembro atingiram expressivos 434,8 mm, há previsão de mais episódios de chuva volumosa nos próximos dias.

Esse cenário aumenta significativamente os riscos de alagamentos urbanos e inundações em áreas ribeirinhas, reforçando a necessidade de monitoramento constante e medidas preventivas por parte das autoridades locais.

O mês de dezembro de 2024 ficou marcado por volumes de chuva expressivos em várias regiões do Brasil, com acumulados históricos em diversas localidades. Entre os destaques estão Vilhena (RO) com 434,8 mm, Catalão (GO) com 347,6 mm, Gama (DF) com 373,2 mm, Belo Horizonte (MG) com 410 mm e Alfredo Chaves (ES) com 280 mm.

Além de elevar os níveis de rios e reservatórios, essas chuvas intensas trouxeram transtornos em áreas urbanas e rurais, como alagamentos e deslizamentos. Com as condições atmosféricas atuais indicando continuidade desse padrão chuvoso em janeiro, espera-se que os impactos tanto positivos quanto negativos persistam nas próximas semanas.

A atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) apresenta benefícios significativos, como o aumento no abastecimento hídrico e a recarga de reservatórios, mas também acarreta riscos que exigem atenção da população. Entre os principais desafios estão os alagamentos em centros urbanos, deslizamentos de terra em regiões de encostas e o aumento do nível de rios e córregos, com risco de transbordamento.

Para mitigar os impactos, é essencial que as pessoas evitem transitar em áreas alagadas ou propensas a deslizamentos, acompanhem os alertas da Defesa Civil e de órgãos meteorológicos, e estejam preparadas para eventuais interrupções no trânsito ou no fornecimento de energia elétrica nas áreas mais atingidas.

As tendências para janeiro indicam a continuidade de um padrão climático caracterizado por chuvas intensas, impulsionado pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). O mês promete volumes significativos de precipitação, equiparando-se ao histórico chuvoso de dezembro e mantendo o padrão típico do verão brasileiro.

Esse cenário evidencia a necessidade de medidas preventivas para minimizar os impactos negativos, como alagamentos e deslizamentos, além de ressaltar a importância do acompanhamento contínuo das previsões meteorológicas para orientar ações das autoridades e da população.

Da redação Ponto Notícias l Com informação Climatempo