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Governo realiza cerimônia de dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023

Cerimônias marcam a memória dos acontecimentos de 2023, com a reintegração de obras de arte e a presença de autoridades

Por: Redação Fonte: Redação
08/01/2025 às 15h00 Atualizada em 08/01/2025 às 21h44
Governo realiza cerimônia de dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023
Lula e poucas autoridades participam da cerimônia em memória aos atos de 8 de janeiro de 2023 no Palácio do Planalto

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou nesta quarta-feira, 8, uma série de eventos para relembrar os atos de 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo aniversário das invasões e depredações das sedes dos Poderes. O presidente reuniu os chefes dos outros Poderes para fortalecer a importância política das cerimônias, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, não compareceram. A ausência dessas figuras políticas gerou questionamentos sobre a falta de unidade entre os Poderes na dados simbólicos.

A cerimônia foi dividida em quatro atos, com a primeira reunião na Sala de Audiências do Palácio do Planalto. O foco inicial foi a reintegração de obras de arte danificadas nos eventos de 2023, que foram restauradas durante os últimos dias. Entre as peças reapresentadas estavam um relógio do século XVII, apresentado pela Corte Francesa a Dom João VI, que foi restaurado na Suíça, além de uma ânfora portuguesa de cerâmica esmaltada.

A audiência que marca o segundo aniversário da invasão e destruição das sedes dos Poderes em 2023 é composta por quatro momentos diferentes. O primeiro aconteceu às 9h30 (horário de Brasília) na Sala de Audiências do Palácio do Planalto. Durante este ato, foi realizada a devolução das obras de arte que foram danificadas durante os eventos, após passarem por um processo de restauração concluído nesta terça-feira (7), com a entrega feita na sede do governo na segunda-feira (6) .

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O conjunto de itens restaurados inclui um relógio do século XVII, criado por Balthazar Martinot e André Boulle, que foi um presente da Corte Francesa ao rei Dom João VI em 1808. Uma peça, que passou por um processo de restauração na Suíça, foi devolvida durante o evento. Além do relógio, foi restaurada uma ânfora portuguesa, um vaso de cerâmica esmaltada, que também foi entregue durante a cerimônia.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) especifica uma série de atividades nesta quarta-feira (8) para marcar o segundo aniversário dos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando ocorreram invasões e depredações nas sedes dos Poderes. O presidente conheceu os líderes dos outros Poderes para dar maior relevância política aos eventos, mas a ausência de Rodrigo Pacheco (Senado), Arthur Lira (Câmara) e Luís Roberto Barroso (Supremo Tribunal Federal) foi notada.

O primeiro ato do dia teve início às 9h30, na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, e teve como foco a reintegração de obras de arte restauradas. A apresentação inclui um relógio do século XVII, criado por Balthazar Martinot e André Boulle, um presente da Corte Francesa a Dom João VI, que passou por um processo de restauração na Suíça. Também foi entregue uma ânfora portuguesa, um vaso de cerâmica esmaltada, restaurado nas últimas semanas. O segundo ato do evento ocorrerá às 10h30 e inclui o descerramento da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, além da entrega de réplicas produzidas por alunos do Projeto de Educação Patrimonial.

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O terceiro momento da programação será uma cerimônia oficial, marcada para ocorrer às 11h, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, e contará com a presença de autoridades. Este ato também faz parte das atividades organizadas pelo governo para relembrar os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.

Embora o governo tenha convidado os presidentes dos três Poderes, nenhum deles compareceu à solenidade. Pela razão da ausência de Rodrigo Pacheco (Senado) e Luís Roberto Barroso (STF), o Senado foi representado pelo vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e o Supremo Tribunal Federal invejosos do vice-presidente Edson Fachin. Além disso, os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia também marcaram presença no evento.

Este é o segundo ano consecutivo em que Arthur Lira (Câmara) não participará das cerimônias. No ano anterior, o presidente da Câmara alegou problemas de saúde na família e ocorrências em Maceió (AL), onde reside.

Além disso, a administração federal estendeu convites a 27 governadores para participarem dos eventos. No entanto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não estará presente devido a estar em período de férias.

Após a cerimônia no Salão Nobre, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descerá a rampa do Palácio do Planalto acompanhado das principais autoridades presentes, com destino à Praça dos Três Poderes. Lá, será realizado o quarto e último ato da série de eventos, denominado "Abraço da Democracia".

O "Abraço da Democracia" está sendo organizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em parceria com movimentos sociais. Segundo membros do governo, a previsão é de que até mil pessoas participem do evento, que contará com a presença de 60 entidades representativas.

Após a cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Lula desceu a rampa do Planalto com as autoridades presentes em direção à Praça dos Três Poderes, onde o evento se encerraria com o "Abraço da Democracia". Esse ato, organizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e movimentos sociais, simboliza a união em torno da democracia, destacando a importância da preservação das instituições. O evento contou com a participação de representantes de cerca de 60 entidades, e a expectativa era de que até mil pessoas participassem dessa demonstração pública de apoio.

Geraldo Alckmin, Lula e Janja no ato do 8 de janeiro de 2025 Foto: Frame de vídeo / YouTube

Embora a cerimônia tenha sido marcada por ausências de figuras-chave como Lira e Pacheco, o governo federal sofreu alterações com os atos previstos, destacando o compromisso com a memória e a democracia. A participação de centenas de pessoas e movimentos sociais reforça a intenção de celebrar a resistência e a importância dos valores democráticos, especialmente após os episódios de 2023.

Da redação Ponto Notícias l  Brasília

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