O evento organizado pelo governo Lula em Brasília, nesta quarta-feira (8), para marcar os dois anos dos atos de 8 de janeiro, não atingiu as expectativas. Planejado como um momento de resistência democrática, o ato gerou frustração entre os organizadores e apoiadores devido à baixa adesão do público. A falta de participação foi tão visível que se tornou um dos principais pontos comentados nas redes sociais, onde o evento foi comparado a cenários de distanciamento social durante a pandemia.
Apesar de planejada para ser um momento significativo de engajamento, a iniciativa atraiu um público limitado, gerando uma sensação de insatisfação entre os responsáveis pela organização e apoiadores da ação. Comparações surgiram em plataformas digitais, mencionando a baixa presença como algo semelhante a cenas observadas durante períodos de restrições sociais em pandemias.
Fotos registradas pelo Conexão Política revelaram que uma área destinada ao público na Praça dos Três Poderes estava praticamente deserta, contrastando com a expectativa de uma grande participação.
A ausência de público se tornou alvo de críticas e brincadeiras, com detratores do evento comentando de forma irônica sobre a situação, mencionando que “foi possível manter o distanciamento” e comparando a cena a protocolos sanitários inexistentes.
Representantes de setores alinhados à esquerda buscaram circunstâncias o baixo comparativo ao evento, apontando fatores como as altas temperaturas e o desafio de mobilizar apoiadores durante o período de férias e recesso parlamentar em Brasília.
A tentativa de minimizar o impacto da adesão limitada refletiu uma estratégia para lidar com as críticas e manter o foco na mensagem de resistência democrática, apesar das situações adversárias.
Logo nas primeiras horas do dia, as imagens registradas pela Polícia Militar do Distrito Federal mostraram um cenário de baixa adesão ao evento, com a presença de poucos apoiadores do governo no local. A cerimônia, que teve como destaque a reintegração de obras de arte danificadas durante os atos de vandalismo e o descerramento da peça "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no Palácio do Planalto, simbolizou um esforço em fortalecer o valor da preservação cultural.
Apesar da presença de autoridades do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal e parlamentares, a baixa participação popular evidenciou um contraste entre a expectativa de mobilização e a realidade do público presente, sinalizando dificuldades na convocação durante o recesso.
O evento foi destacado pelo discurso do presidente Lula, que abordou os "ataques ao governo e às instituições democráticas", enfatizando a importância da resistência a ações que comprometem a democracia. Ao lado do presidente, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, também fez parte da cerimônia, representando o STF ao ler uma mensagem enviada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que se manifestou sobre os acontecimentos recentes e a necessidade de fortalecimento das instituições.
Apesar da presença do alto escalonamento do governo, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e membros do Congresso Nacional, a cerimônia fez um apelo pouco popular. O ato, que pretendia fortalecer a união e a resistência às tentativas de enfraquecer as instituições democráticas, não atraiu o público esperado, e imagens do local vazio rapidamente viralizaram nas redes sociais. Os críticos não perderam a chance de ironizar o fracasso do evento, enquanto os setores da esquerda planejaram minimizar o impacto, apontando o calor intenso e o período de férias como fatores que foram transferidos para a baixa adesão.
Da redação Ponto Notícias