O Banco Central gerou controvérsia ao publicar um vídeo nas suas redes sociais, abordando o sistema de pagamentos Pix. A mensagem, com tom irreverente e informal, destacou que o serviço continuaria gratuito e sem mudanças, mas a frase “Hora de ouvir umas verdades que o vacilão da fake não quer te contar, bebê” provocou estranheza entre os internautas, que associaram a mensagem a críticas direcionadas ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
A reação nas redes sociais foi imediata, com muitos usuários apontando que a frase poderia ser uma alusão direta ao parlamentar, que recentemente se posicionou contra a proposta de monitoramento do Pix pelo governo. O vídeo rapidamente se espalhou, colocando o deputado entre os tópicos mais comentados nas plataformas de busca e redes sociais.
O Banco Central compartilhou um vídeo nas suas plataformas sociais, como Instagram e X/Twitter, explicando como funciona o sistema de pagamentos Pix. O conteúdo se destacou pelo tom descontraído e por um comentário que muitos interpretaram como uma alusão ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
No conteúdo, o Banco Central assegurou que as normas do Pix permaneceriam inalteradas, reafirmando que o serviço continuará sem custos e preservando a privacidade dos usuários. No entanto, a mensagem incluiu uma frase provocativa: "Hora de ouvir umas verdades que o vacilão da fake não quer te contar, bebê", o que gerou curiosidade e perplexidade. A publicação também foi acompanhada das hashtags #SaiDeMimFakeNews e #FakeNews, o que levantou dúvidas sobre a abordagem adotada.
O Banco Central se manifestou em uma nota, esclarecendo que a postagem não tinha a intenção de aludir a nenhum político em particular. A instituição explicou que o conteúdo fazia parte de uma estratégia envolvendo o personagem "BC Sincero", uma ação fictícia que utiliza humor e ironia para atrair e engajar os usuários nas redes sociais.
A instituição ressaltou que o tom utilizado pelo personagem "BC Sincero" é caracteristicamente informal e descontraído, alinhado com o estilo de comunicação das redes sociais. O Banco Central afirmou que outras postagens seguem a mesma abordagem, com mensagens de tom bem-humorado, como pode ser observado em publicações anteriores.
Em resposta à repercussão, o Banco Central emitiu uma nota esclarecendo que a postagem fazia parte de uma série de conteúdos humorísticos e informais, criados pelo personagem fictício “BC Sincero”. A instituição afirmou que a intenção não era fazer referência a figuras públicas específicas, mas sim engajar o público de forma descontraída.
Apesar da explicação, o episódio levantou discussões sobre os limites entre o tom institucional e as mensagens pessoais nas redes sociais. A postura adotada pelo Banco Central, com uso de linguagem popular e ironia, continua gerando debates sobre a comunicação oficial e o papel das instituições na era digital.
Da redação Ponto Notícias l Brasília