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Zelensky afirma que Brasil perdeu relevância como mediador no conflito Ucrânia-Rússia

Presidente ucraniano comenta que Lula não é mais considerado um ator estratégico no cenário diplomático e descarta influência sobre Donald Trump.

Por: Redação Fonte: Redação
23/01/2025 às 19h30 Atualizada em 23/01/2025 às 20h45
Zelensky afirma que Brasil perdeu relevância como mediador no conflito Ucrânia-Rússia
Volodymyr Zelensky durante discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, onde comentou sobre o papel do Brasil na mediação do conflito com a Rússia.

O comentário feito por Volodymyr Zelensky durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, trouxe à tona a complexa situação diplomática envolvendo o Brasil na mediação do conflito entre a Ucrânia e a Rússia. O presidente ucraniano declarou que o "trem do Brasil já passou", afirmando que, apesar das tentativas iniciais de Lula para intermediar negociações de paz, o Brasil não ocupa mais uma posição de relevância nas tratativas internacionais sobre o conflito, descartando também a influência do presidente brasileiro com outras lideranças globais, como Donald Trump.

Em um evento na Suíça, o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que o Brasil perdeu a oportunidade de desempenhar um papel relevante nas negociações de paz entre seu país e a Rússia. Segundo ele, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não exerce mais influência significativa nesse cenário e não terá impacto relevante também em relação ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A declaração foi feita durante uma entrevista concedida ao Fórum Econômico Mundial em Davos, quando Zelensky respondeu a uma pergunta feita por uma jornalista brasileira, destacando a mudança na percepção sobre o papel do Brasil no contexto internacional.

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Zelensky expressou que o Brasil perdeu o momento para se tornar um mediador relevante na busca por soluções para o conflito entre Ucrânia e Rússia. Ele revelou já ter dialogado com Lula, destacando que havia solicitado apoio para encerrar a guerra. Contudo, em sua visão, o presidente brasileiro não exerce mais um papel estratégico nesse processo, assim como não deve influenciar no cenário em relação ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Essa declaração de Zelensky reflete a crescente polarização da guerra e a dificuldade de encontrar soluções diplomáticas viáveis. Enquanto países como os Estados Unidos e potências da União Europeia permanecem firmes em suas posturas de apoio à Ucrânia, a tentativa do Brasil de adotar uma posição de neutralidade e buscar um papel de mediador parece ter sido minada, principalmente pela dinâmica global de alianças e interesses estratégicos que surgiram nos últimos meses.

Além disso, a postura de Zelensky revela as tensões entre os líderes globais, refletindo um cenário onde as negociações de paz se tornaram mais fragmentadas e as linhas diplomáticas mais duras. O distanciamento do Brasil nesse processo, que buscava se posicionar como um mediador neutro, demonstra como o cenário geopolítico e as escolhas diplomáticas de cada país influenciam diretamente sua capacidade de atuar em conflitos internacionais, particularmente no atual contexto de guerra na Ucrânia.

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Da redação Ponto Notícias l Brasília

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