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Os fertilizantes surgiram mais de cinco mil anos atrás, no Egito antigo, e hoje são essenciais para garantir o alimento

Povos nômades que passaram pelo local descobriram um solo rico, repleto de minerais e com disponibilidade de água, ideal para a agricultura.

Por: Redação Fonte: Redação
29/01/2025 às 08h00
Os fertilizantes surgiram mais de cinco mil anos atrás, no Egito antigo, e hoje são essenciais para garantir o alimento
Os fertilizantes representam um dos principais pilares da agricultura, sendo responsáveis por potencializar os rendimentos das colheitas e melhorar a qualidade dos alimentos produzidos.

Os fertilizantes, cuja origem remonta há mais de cinco mil anos no Egito antigo, evoluíram de uma prática rudimentar para uma tecnologia indispensável à produção agrícola moderna. Esses compostos, que começaram com materiais orgânicos para enriquecer o solo, atualmente desempenham um papel vital na garantia da oferta de alimentos em escala global, sustentando a produtividade das lavouras e ajudando a suprir as demandas de uma população mundial em constante crescimento.

Desde o surgimento da prática da agricultura, os povos foram descobrindo que algumas partes do solo eram mais férteis do que outras. Na história, há relatos de que o homem começou a utilizar cinzas, dejetos de animais, resíduos vegetais e húmus dos rios ainda no período do Egito antigo, mais de cinco mil anos atrás, dando início à chamada Revolução Agrícola.

Povos nômades que passaram pelo local descobriram um solo rico, repleto de minerais e com disponibilidade de água, ideal para a agricultura. Era o começo da utilização potencial de nutrientes do lodo dos rios como adubo orgânico. O fato fez com que não houvesse mais a necessidade de mudança de local a cada nova estação do ano. Contudo, o conceito moderno de fertilidade do solo foi iniciado pelo conceituado cientista e químico alemão Justus Von Liebig, em 1840, que se preocupou em pesquisar quais nutrientes as plantas precisavam, onde elas poderiam obtê-los e quais práticas agrícolas poderiam fornecê-los.

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A partir de então, os processos de desenvolvimento e produção de fertilizantes iniciaram a fim de melhorar a oferta de nutrientes às plantas.

“Hoje a crescente demanda por alimentos no mundo, impulsionada pelo aumento da população, é um desafio para a capacidade de produção agrícola. Nesse contexto, os fertilizantes se tornaram uma ferramenta indispensável para atender às necessidades globais de produção de alimentos. O papel desses produtos inclui nutrir as plantas, aumentar a produtividade das culturas, melhorar a qualidade do solo e garantir a segurança alimentar do planeta”, explica Luís Schiavo, CEO da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação em lavouras.

Naval Fertilizantes

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Criada em 2014, em Campo Novo do Parecis (MT), a Naval Fertilizantes é uma empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras de soja, milho, milho pipoca, arroz, feijão, algodão, girassol, cana de açúcar e pastagens. Em junho/2024, a marca entra para o franchising com o objetivo de expandir o negócio. Em cinco anos, a meta é chegar a mais de mil unidades, em todas as regiões agrícolas do país e faturar acima de R$ 2 bilhões.

Nos dias de hoje, os fertilizantes representam um dos principais pilares da agricultura, sendo responsáveis por potencializar os rendimentos das colheitas e melhorar a qualidade dos alimentos produzidos. Contudo, a dependência dessas substâncias também acende debates sobre sustentabilidade, já que seu uso inadequado pode causar impactos ambientais, como a contaminação de solos e águas. Por isso, o desenvolvimento de práticas agrícolas mais equilibradas e o incentivo ao uso consciente tornam-se cada vez mais urgentes.

Ao olhar para o futuro, o desafio está em equilibrar produtividade e preservação ambiental. A busca por alternativas sustentáveis, como fertilizantes de base biológica e o manejo integrado do solo, aponta para um novo capítulo na história da agricultura. Esses avanços reforçam a necessidade de inovação constante para garantir que o setor agrícola continue sendo a base para o sustento de bilhões de pessoas ao redor do mundo, sem comprometer os recursos naturais para as próximas gerações.

Da redação Ponto Notícias l Denise Almeida

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