Quarta, 12 de Fevereiro de 2025
21°C 31°C
Palmas, TO
Publicidade

Trump assina decretos para investigar censura e restaurar a liberdade de expressão nos EUA

Medidas do novo presidente norte-americano incluem investigação sobre censura nas redes sociais e ação contra ex-oficiais do governo Biden.

Por: Redação Fonte: Redação
29/01/2025 às 15h00
Trump assina decretos para investigar censura e restaurar a liberdade de expressão nos EUA
Donald Trump assinando decretos no início de seu mandato, com foco na investigação de censura e na defesa da liberdade de expressão nos EUA.

O novo presidente dos Estados Unidos, ao assumir o cargo em 20 de janeiro, emitiu duas ordens executivas voltadas para a proteção da liberdade de expressão no país. Além disso, ele determinou uma investigação sobre ações de controle de informações realizadas pela administração anterior, liderada por Joe Biden.

O primeiro decreto assinado pelo novo presidente reforça o compromisso da administração com a proteção da Primeira Emenda da Constituição americana, garantindo que nenhum recurso federal seja utilizado para restringir a liberdade de expressão no país. Trump argumentou que, durante o governo anterior, houve uma pressão significativa sobre as plataformas de redes sociais para suprimir conteúdos que fossem contrários à narrativa oficial.

O decreto também aponta que, sob a justificativa de combater informações falsas e prejudiciais, a administração Biden teria infringido os direitos de liberdade de expressão garantidos pela Constituição, afetando cidadãos em todo o território dos Estados Unidos.

Continua após a publicidade

O segundo decreto de Trump visa investigar alegadas interferências nas eleições de 2020, responsabilizando antigos oficiais do governo por ações que teriam afetado o processo eleitoral e vazado informações sensíveis. Uma das ações mais significativas foi a revogação das credenciais de segurança de 51 ex-oficiais de inteligência, incluindo figuras proeminentes como James Clapper, John Brennan e Michael Hayden, que são acusados de manipular informações políticas durante o período eleitoral.

Trump afirmou que esses oficiais, ao descreditar as revelações sobre o laptop de Hunter Biden como "desinformação russa", teriam tentado proteger a campanha de Joe Biden e influenciar os resultados da eleição. Além disso, o decreto também menciona o caso de John Bolton, que teve suas credenciais de segurança revogadas após a publicação de um livro com informações sensíveis.

A nova procuradora-geral, Pam Bondi, será responsável por conduzir as investigações sobre as atividades do governo democrata relacionadas à censura, com o objetivo de apresentar um relatório direto ao presidente, incluindo sugestões de medidas corretivas. Ela terá um prazo para apresentar suas conclusões e recomendações de ação.

Continua após a publicidade

Além disso, dentro de 90 dias, Tulsi Gabbard, a nova diretora de Inteligência Nacional, e John Ratcliffe, o diretor da CIA, deverão elaborar um relatório para o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz. Este documento incluirá investigações sobre possíveis práticas inadequadas dentro da Comunidade de Inteligência e sugerirá medidas para evitar influências indevidas nos processos eleitorais.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revelou que o governo Biden exerceu pressão sobre sua empresa para censurar conteúdos relacionados à pandemia de covid-19 e ao laptop de Hunter Biden. Em uma carta ao Comitê Judiciário da Câmara, ele reconheceu que a pressão foi inadequada e expressou arrependimento por não ter se oposto com mais firmeza a ela.

Zuckerberg também relatou que o FBI havia alertado a Meta sobre o laptop de Hunter Biden, sugerindo que a história fosse parte de uma campanha de desinformação russa. Como resultado, a Meta limitou temporariamente a divulgação da notícia, que mais tarde foi confirmada como verdadeira pelo New York Post.

As revelações sobre os documentos encontrados no laptop de Hunter Biden geraram questionamentos sobre seus negócios com a Burisma, uma empresa de gás natural ucraniana, e a possível influência de Joe Biden enquanto vice-presidente nos acordos relacionados. Donald Trump acredita que, se essas informações tivessem recebido maior atenção pública, elas poderiam ter afetado negativamente a campanha de Biden nas eleições de 2020.

Após as eleições de novembro, com a vitória de Biden, Zuckerberg anunciou alterações nas políticas de moderação do Facebook, com o intuito de garantir maior liberdade de expressão na plataforma. Além disso, ele fez uma visita ao presidente em Mar-a-Lago durante a transição e participou da cerimônia de posse de Biden.

Da redação Ponto Notícias Brasília

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Lenium - Criar site de notícias