O chefe da diplomacia israelense revelou que a nação se retirará de uma entidade internacional responsável pela supervisão dos direitos fundamentais, alegando insatisfação com o que considera discriminação contra seu povo. Em uma postagem em uma rede social, ele expressou que a atitude da instituição contra Israel se tornou insustentável, especialmente em relação à postura contra o seu país.
Em uma manifestação oficial, o governo de Israel explicou que sua retirada desse órgão internacional segue a postura tomada anteriormente pelos Estados Unidos. A decisão foi motivada pela persistente parcialidade percebida contra o país, que se arrasta desde a fundação da entidade em 2006. O governo israelense mencionou o ato do presidente norte-americano, que, dias antes, havia assinado um decreto confirmando a retirada do apoio à mesma instituição e suspendendo o financiamento a programas voltados aos palestinos.
A relatora da ONU para os territórios palestinos, Francesca Albanese, criticou a decisão de Israel de deixar o órgão, alegando que isso demonstra uma falta de reconhecimento sobre as ações do país. Enquanto isso, o ministro israelense, Sa’ar, defendeu que o Conselho de Direitos Humanos tem protegido aqueles que violam os direitos humanos e, ao mesmo tempo, tem atacado de forma desproporcional Israel. Ele acusou o órgão de ser uma plataforma política que promove certas agendas, ao invés de focar na promoção de direitos humanos de maneira imparcial.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU tem sido alvo de críticas de Israel devido ao número expressivo de resoluções condenando o país, que representam uma parte significativa do total de resoluções emitidas pelo órgão. O ministro das Relações Exteriores de Israel declarou que o país não aceitará mais o que considera uma discriminação flagrante, reforçando que a decisão de se afastar do CDH é irrevogável.
Israel considera impossível manter um relacionamento com o Conselho de Direitos Humanos, citando o tratamento desigual que considera ser prejudicial ao país. O governo expressou sua insatisfação com as resoluções, enfatizando que elas demonstram uma discriminação evidente e insistente contra o estado israelense.
Da redação Ponto Notícias l Brasília