Uma entidade internacional de saúde animal confirmou a ocorrência de um caso de uma enfermidade viral em território alemão, após um longo período sem registros da doença, que não era detectada no país há mais de quatro décadas.
Os animais de criação em Santa Catarina continuam sem registros da enfermidade, porém a recente ocorrência destaca a relevância das medidas de biossegurança, que devem ser continuamente adotadas, mesmo quando uma condição de saúde animal já foi controlada.
A adoção de práticas de biossegurança não é uma tarefa exclusiva das instituições responsáveis pela vigilância agropecuária, mas um compromisso que envolve toda a sociedade. O avanço de Santa Catarina na produção e comercialização internacional de produtos de origem animal está diretamente relacionado ao sucesso na eliminação de enfermidades e no controle de outros desafios sanitários, o que tem gerado impactos positivos para a economia local.
A presidente da instituição responsável pela defesa agropecuária destacou que, neste momento, a principal ação é reforçar a importância da prevenção, garantindo que não há perigo para a população em geral. Ela reafirmou que os rebanhos locais continuam livres da doença, condição que é mantida por meio de vigilância constante e práticas de segurança sanitária. Além disso, ela assegurou que os produtos de origem animal produzidos em Santa Catarina, como a carne bovina, são totalmente seguros para o consumo, desde que provenientes de estabelecimentos devidamente registrados e com inspeção sanitária regular.
Para garantir a continuidade do status sanitário, a recomendação é que tanto os produtores quanto a população sigam algumas práticas de prevenção essenciais:
A obtenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação foi um marco importante na trajetória de Santa Catarina, permitindo que seus produtos de carne atingissem mercados internacionais mais rigorosos. O estado se destaca como o maior exportador brasileiro de carne suína, responsável por metade das exportações nacionais. Manter esse status sanitário exige um esforço contínuo, que deve ser constante para preservar a qualidade e a segurança dos produtos catarinenses.
Da redação Ponto Notícias l Ascom Cidasc