Um grupo técnico de uma entidade internacional voltada à saúde animal aceitou a solicitação feita por duas nações sul-americanas para obter a certificação de ausência de uma doença viral no rebanho, sem a exigência de imunização. No entanto, a oficialização desse status ainda precisa ser aprovada por representantes de diversos países, em uma votação programada para ocorrer em maio, na capital francesa.
No ano anterior, o país anunciou por conta própria a eliminação da enfermidade em seu território, representando um avanço significativo para a produção pecuária. De acordo com uma especialista da área internacional de uma associação ligada à criação de gado, essa conquista reflete a eficiência do sistema de controle sanitário nacional, evidenciando os resultados positivos das ações implementadas por um programa governamental voltado à erradicação do problema.
A especialista esteve presente na transmissão desta terça-feira (26) de um programa voltado ao setor agropecuário. Durante a entrevista conduzida por um jornalista da área, foi questionada sobre a relevância do país obter a certificação internacional de ausência da enfermidade sem a necessidade de imunização. Em sua resposta, destacou que essa conquista possui um impacto significativo.
A especialista avalia que, no território nacional, haverá maior liberdade para a movimentação de rebanhos, uma vez que todas as regiões terão a mesma classificação em termos de controle sanitário.
Com a proximidade da decisão oficial, o setor agropecuário aguarda com expectativa o resultado da votação que pode consolidar um novo status sanitário para o país. A certificação internacional representaria um marco para a pecuária, abrindo novas oportunidades no mercado global e fortalecendo a confiança nos protocolos sanitários adotados.
Restam poucos dias para que o reconhecimento seja formalizado, e a aprovação pelos países-membros da entidade internacional pode posicionar o país em um patamar ainda mais competitivo. A conquista reforçaria a eficiência das medidas de controle sanitário e impulsionaria o crescimento das exportações, beneficiando toda a cadeia produtiva.
Da redação Ponto Notícias l Com informação Thiago Dantas