A comercialização do gado continua com uma oferta considerável de animais do sexo feminino, principalmente no norte do país, onde os valores estão bastante competitivos.
De acordo com um especialista do setor, o começo de março será crucial para avaliar a movimentação do produto, podendo trazer algum alívio para um cenário desafiador. Um ritmo mais lento nas transações pode reduzir os estoques de abate, gerando maior demanda por parte das indústrias frigoríficas.
O setor atacadista continua enfrentando preços estáveis para o produto. De acordo com Iglesias, existe um otimismo moderado quanto à movimentação das vendas na primeira metade do mês, um período tradicionalmente caracterizado por um aumento na demanda de consumo.
Iglesias destacou que, embora o cenário mostre sinais de leve recuperação, não há margem para aumentos expressivos, pois a população, ainda com poder aquisitivo reduzido, tem priorizado a compra de proteínas mais acessíveis, como frango, embutidos e ovos.
Atualmente, o corte de quarto traseiro continua sendo negociado a R$ 23,80 por quilo, enquanto a ponta de agulha e o quarto dianteiro permanecem com preços de R$ 17,00 por quilo.
O dólar comercial fechou o dia com uma alta de 0,56%, sendo cotado a R$ 5,8291 na venda e R$ 5,8271 na compra. Ao longo da jornada, a moeda norte-americana variou entre R$ 5,7960 e R$ 5,8365.