A autoridade eleitoral deu início ao procedimento de descarte de um grande número de equipamentos que chegaram ao final de sua vida útil. Esses dispositivos têm uma duração estimada de uso de aproximadamente uma década ou seis ciclos eleitorais. A medida está alinhada com um plano voltado para a sustentabilidade e começou em meados de 2024, com a remoção das primeiras unidades.
A desmontagem dos dispositivos está sendo realizada em Guarulhos (SP), com a supervisão de uma empresa especializada na recuperação e comercialização de metais, que realiza o processo de maneira ecológica, sob acompanhamento da autoridade eleitoral. Até o momento, mais da metade dos equipamentos já foram tratados, e a conclusão das atividades está prevista para o meio de 2025.
O procedimento inclui a separação e trituragem de diversos componentes, como metais, plásticos e circuitos, para garantir a descaracterização dos itens. A autoridade responsável informa que a maior parte dos materiais é reciclada, enquanto o que não pode ser reutilizado é destinado a áreas apropriadas para descarte, respeitando as regulamentações ambientais.
Até o momento, o processo de descarte já resultou em 1,87 toneladas de peças, incluindo baterias e outros componentes dos dispositivos. A autoridade responsável destacou que essa ação segue princípios de sustentabilidade, buscando minimizar os impactos ambientais por meio da reciclagem e reutilização dos materiais.
"Esses procedimentos garantem uma destinação ambientalmente adequada e fortalecem os objetivos estratégicos de sustentabilidade da Justiça Eleitoral", afirmou o órgão.
Desde 1996, os dispositivos são utilizados no país e armazenados pelos tribunais regionais eleitorais em todos os estados. Com a retirada dos modelos mais antigos, a instituição avança em direção à modernização do sistema de votação para as próximas eleições.
Embora a questão ambiental seja um dos principais focos desse processo, o descarte adequado das urnas eletrônicas também traz benefícios para o país de outras formas. A modernização do sistema eleitoral é essencial para garantir maior eficiência, segurança e confiabilidade nas eleições. Além disso, a reciclagem e o reaproveitamento de materiais contribuem para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis, alinhadas às necessidades contemporâneas de preservação ambiental e redução de desperdícios. Essas ações ajudam a reforçar a imagem do Brasil como um país comprometido com a inovação e a responsabilidade socioambiental.
Da redação Ponto Notícias l Com Informação Carlos Magno