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Lula recorre a tudo o que tem de pior sempre que fica incomodado com a realidade

Os problemas que não foram fabricados por Lula ficaram piores com a sua gestão

Por: Redação Fonte: Redação
10/03/2025 às 16h30
Lula recorre a tudo o que tem de pior sempre que fica incomodado com a realidade
Do campo para a cidade, a história dos impostos revela uma imposição de poder, sem explicação ou justificativa para o cidadão.

O governo do presidente Lula está fazendo o que talvez seja a última
tentativa de sobreviver à sua própria ruindade: trocar uns ministros de
incompetência comprovada por outros de incompetência presumida, e fazer
com que todos saiam por aí distribuindo dinheiro à "população", na
esperança de conseguir voto para a eleição de 2026. Está confirmando o
apronto, como se dizia antigamente no turfe. Sempre que fica incomodado
com a realidade, Lula automaticamente recorre a tudo o que tem de pior.

Nunca se viu, nos 40 anos de vida política do presidente, um único gesto
de grandeza, um pelo menos que fosse, diante de alguma dificuldade. Ao
contrário: seu instinto o carrega sempre para a defesa intransigente do
seu interesse pessoal. É inevitável, desse jeito, que se torne um homem
pequeno. Tem menos a ver com política e mais com psicologia,
possivelmente. Lula padece de um desses desvios compulsivos de
personalidade que o impedem de pensar, a sério, que existam outras
pessoas no mundo.

Brasil? Responsabilidade? Interesse público? O presidente nunca pensou
no Brasil em sua vida, é irresponsável e não reconheceria o que é
interesse público se trombasse com ele no meio da rua. Lula só é capaz
de pensar e de agir em defesa de si próprio - e num momento de tempo
ruim como o que está rolando, a última coisa que lhe passa pela cabeça é
trabalhar com honestidade na tentativa de resolver qualquer dos
problemas que o Brasil tem na sua frente.

A maioria desses problemas é fruto direto da inépcia sem limites da
atuação de seu governo até agora - que está a caminho de ser o pior da
história do Brasil. Os problemas que não foram fabricados por Lula
ficaram piores com a sua gestão; os que ainda não existiam foram criados
pelo Lula-3, o Retorno. Mas é impossível para o presidente,
materialmente, achar que há alguma ligação entre os problemas e as
decisões que toma. Em vez de mudar, ele só faz mais do mesmo.

Uma reforma ministerial como essa, que supostamente se destina a
melhorar alguma coisa, só tem sentido se os novos ministros forem
nomeados com instruções para fazer o contrário do vêm fazendo os
ministros vencidos. Não está dando tudo errado? Que tal, então, fazer de
outro jeito? Mas o presidente parece convencido de que as coisas estão
indo para o diabo porque os ministros ora em processo de moagem não têm
feito suficientemente mal o serviço que lhes foi atribuído. Lula quer
mudar, é verdade - mas mudar para pior.

Na área da política, por exemplo, havia um ministro horrível; Lula pôs
em seu lugar uma ministra horrível ao quadrado. É impossível imaginar
algum problema, qualquer problema, que possa diminuir com a presença da
ministra Hoffmann no governo. Pois é justo essa que Lula escolhe. O
resto é um vale a pena ver de novo, mas rodado ao contrário - é igual
ao que você já viu, só que pior. A questão nem é com os nomes em si. É
com o vírus, resistente a qualquer vacina, que infecciona todo o
organismo dos governos Lula.

O presidente só tem uma ideia para o Brasil, e essa ideia está errada.
Está convencido, e se considera absolutamente certo na sua convicção, de
que existe apenas uma maneira, e não mais que uma, para se resolver
qualquer problema deste País: socar "investimento público" em cima.
Não há nada, nunca, de investimento que faça sentido - só há mesmo
despesa. Lula diz que é o contrário: que ele "investe" e não gasta.
Não muda nada.

Não há governo que consiga fazer algo de útil para os governados com
esse vírus comendo solto dia e noite - sobretudo quando se leva em
conta que o vírus não é bobo, e sempre sabe o que está fazendo. O
dinheiro público é "investido" de duas formas, basicamente. A
primeira é forrar o bolso dos amigos e do sistema que dá sustentação ao
governo. É o maior programa de concentração de renda em execução hoje no
mundo. O segundo é dar uma parte do que sobra em esmolas. É o maior
programa de incentivo ao desemprego do mundo.

O Brasil do presente regime criou uma nova realidade. O sujeito quer
ficar rico, ou mais rico? Não crie nada; seja um amigo do governo, ou
"amigo do amigo". O sujeito não quer trabalhar? Entre no Bolsa
Família, que já passou dos 55 milhões de pensionistas; trabalhar para
que, se o governo paga para você não fazer coisa nenhuma? Lula acha que
só não está dando certo porque o governo precisa gastar mais.

O "projeto de país" da esquerda é esse: um governo que cria imposto
e imagina que está criando riqueza, e depois imagina que vai acabar com
a pobreza distribuindo a riqueza que não foi criada. Aí não há
"reforma ministerial" que resolva - nem o novo ministro da Imagem,
nem o novo presidente do Banco Central, nem as performances de Janja.
Nada resolve.

Da redação Ponto Notícias l  Por J.R. Guzzo

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